Na final, a França enfrentará o Catar, a surpresa da competição, que derrotou nesta sexta-feira a Polônia por 31 a 29. Mesmo reforçada por jogadores naturalizados, a seleção catariana é considerada zebra. Jamais uma seleção não europeia havia chegado a uma decisão. O jogo que definirá o campeão será disputado neste domingo, às 14h15 (de Brasília).
O clima de final antecipada e rivalidade tomou conta da arena em Lusail. Foi como se Espanha e França jogassem na Europa e não no Catar. O ginásio, antes tomado por catarianos, ficou dividido: de um lado os franceses, do outro, os espanhóis.
As duas melhores seleções da atualidade protagonizaram um primeiro tempo intenso, rápido, com uma França mais letal no ataque e sempre à frente do placar. A diferença chegou a cinco gols, em 12 a 7. A Espanha se recuperou, mas foi para o intervalo perdendo por 18 a 14. Com quatro gols e 100% de aproveitamento, o francês Guigou foi o destaque da etapa inicial.
No segundo tempo, com Canellas mais ligado, os espanhóis reagiram. O problema é que a Espanha pecou em momentos que atacava para empatar o jogo. E não se pode errar diante de um goleiro como Omeyer, que já foi o melhor jogador de handebol do mundo. Omeyer fez defesas em momentos-chave do jogo, garantindo a vitória da França. E nesta sexta-feira ele foi eleito o melhor jogador da partida.