Aos 31 anos, ela já não vive o auge da carreira, mas segue sendo um "porto seguro" para a equipe. Há quase quatro anos, foi Daniele desacreditada, quem brilhou no Pré-Olímpico e classificou a equipe aos Jogos de Londres. Agora, novamente ela pode ser o diferencial.
"A Daniele está em um momento excepcional e, mesmo com quase 31 anos, está crescendo de uma maneira absurda. Nós estamos muito satisfeitos com o desempenho dela e o quanto ela tem contribuído. Ela é uma ginasta muito eficiente", comenta a coordenadora da Seleção Feminina da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Georgette Vidor.
Além de Daniele, outro porto seguro da equipe é Jade Barbosa, que operou o joelho há um ano e agora volta a ficar à disposição da comissão técnica. "A Jade está voltando bem da lesão, mais forte e querendo muito. As meninas da nova geração também estão subindo e cada vez mais firmes", elogia a treinadora.
Sem Rebecca, o Brasil perde sua ginasta com melhor potencial de pontuação. Georgette não coloca a equipe como uma das favoritas, mas também não descarta a vaga olímpica já no Mundial. "Acho que a equipe está boa e não será impossível ficar entre as oito. A nossa meta é essa. Vamos buscar o melhor."