Os inscritos (o cadastramento já foi encerrado) passaram por imersão, com um filme sobre os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, responderam a perguntas e, por fim, em grupo, fizeram um teste de capacidade, em que teriam de criar um slogan, logomarca e música para o evento.
Uma das primeiras a chegar foi a estudante de fisioterapia Mariana dos Reis Rezende, de 20 anos, estudante em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. “Pretendo trabalhar na área esportiva e ser voluntária será um grande aprendizado”. Havia gente de todas as idades, como o engenheiro químico aposentado João Érico Paulino, de 65 anos, estreante. “Há anos, um amigo foi ser voluntário no Super Bowl, em Miami, e pensei: se houvesse uma oportunidade, aproveitaria. E a chance veio”. O professor de educação física Marcos Nunes, de 42 anos, era um dos candidatos. “Minha preferência é o Rio. Vai ficar caro hospedagem de 25 dias por lá, mas vale qualquer esforço.”
Entre os voluntários, muitos que estiveram em outros eventos, como o fundista Cláudio Matozinhos, ex-corredor do Cruzeiro. “É oportunidade única. Estive na Copa do Mundo, na Fan Fest e nos jogos. O enriquecimento cultural é enorme.” O técnico em segurança do trabalho Roberson Félix Pereira, de 42 anos, irmão do ex-jogador Dinho, lateral direito de Cruzeiro e Atlético, havia atuado na Copa das Confederações e na Copa do Mundo. “É uma chance de participar do maior evento esportivo do mundo, sem ter de comprar ingresso”.
VETERANO João de Oliveira Guimarães, de 47 anos, administrador de empresas, é um ‘veterano’. “Trabalhei na Copa do Mundo e no Pan-Americano Rio’2007. Espero ser escolhido para a Olimpíada e também Paralimpíada.” Segundo a gerente-geral do Programa de Voluntários Rio’2016, Flávia Fontes, a meta é capacitar os voluntários para ações eficientes. “Queremos que aprendam coisas novas e tenham a oportunidade de viver um momento único e dividir a experiência do trabalho no maior evento esportivo do mundo.”