A lista publicada nesta quinta-feira contempla 1.071 atletas de modalidades que até o ano passado não eram olímpica. Entram na relação, portanto, também beisebol, caratê e skate, que estarão nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. Não foram concedidas bolsas a atletas de surfe e escalada esportiva, em contraponto.
Chama a atenção o fato de que, dos 1.071 atletas, 95 são da modalidade futevôlei. Por ela não constar no programa dos Jogos Pan-Americanos (como beisebol, caratê, boliche e squash, por exemplo), só permite o pagamento de bolsas a atletas medalhistas em Campeonatos Sul-Americanos, Pan-Americanos e Mundiais, em três categorias etárias. Considerando que cada time tem quatro jogadores, são quase 24 equipes completas premiadas com bolsas de R$ 1.850 por atleta.
Na comparação com o ano passado, o número de contemplados subiu, de 1.001 para 1.071. Não há fator de comparação com os 734 de 2014 porque as regras mudaram, tornando "não-olímpicas" algumas modalidades que estão em confederações olímpicas (como canoagem polo, por exemplo).
Contando também o primeiro edital de 2016, quando 6.152 atletas foram contemplados, o programa fechou o ano com 7.223 bolsistas. Em 2015, haviam sido 7.094. O programa, porém, não voltou ao patamar de 2014, quando beneficiou 7.401 esportistas.