"Temos que jogar de igual para igual. Vamos enfrentar a equipe do Jordi, um grande amigo e parceiro por quem todos temos muito respeito. Não era essa a história que queríamos. Preferíamos encontrar a Espanha em outro momento, mas não teremos nenhum problema com relação a isso", garante o técnico brasileiro, Washington Nunes, que era auxiliar de Ribera.
Foi sob o comando do espanhol que o Brasil chegou duas vezes seguidas às oitavas de final do Mundial, depois de cair na primeira fase em seis edições consecutivas. Jordi elevou a Seleção Brasileira a um novo nível e agora será ele o responsável por tentar impedir que a equipe avance um patamar e chegue às quartas de final.
Para isso, deve usar do seu amplo conhecimento sobre o time brasileiro. "O Jordi conhece bastante nosso time. Sabe todos os nossos pontos fracos e fortes. Com certeza ele vai procurar neutralizar o que temos de melhor. Temos que nos preparar para fazer um bom jogo contra a Espanha, nos concentrarmos e acertarmos os detalhes", disse o ala Haniel.
Já Henrique Teixeira, capitão da equipe depois do corte de Thiagus Petrus, acredita que também o Brasil pode se beneficiar de conhecer Jordi tão bem. "Vai ser difícil enfrentar a Espanha. É um time de muita qualidade. Conhecer bem o Jordi pode ser bom para os dois lados. Sabemos as táticas que ele pode utilizar contra nós e ele sabe o que fazer para jogar contra o Brasil", avalia.
O duelo entre Brasil e Espanha está marcado para sábado, às 21h45 locais (18h45 de Brasília), em Montpellier. Pelo chaveamento, quem avançar pega o vencedor do duelo entre Croácia e Egito.