Mas o destaque do dia foi mesmo a exibição de Érika Miranda, que passou por suas duas primeiras lutas, contra a russa Olga Titova e a bielo-russa Darya Skrypnik, por ippon. Na semifinal e na final, novos combates contra russas. E a brasileira levou a melhor diante de Natalia Kuziutina e Alesya Kuznetsova graças a wazaris.
Medalha de ouro na Olimpíada do Rio, em 2016, Rafaela Silva passou pela alemã Sappho Coban, mas caiu para a japonesa Nae Udaka e precisou se reerguer na repescagem, diante da israelense Timna Nelson Levy e da mongol Enkhriilen Lkhagvatogoo. Trajetória semelhante à de Mariana Silva, que venceu suas duas primeiras lutas, perdeu a terceira e só garantiu o bronze ao bater a canadense Stefanie Tremblay com um ippon.
Entre os homens, Charles Chibana passou por suas primeiras quatro lutas. Ele eliminou o lituano Kestutis Vitkauskas, o belga Kenneth Van Gansbeke, o bielo-russo Dzmitry Minkou e o russo Yakub Shamilov, mas caiu na decisão para outro russo, Abdula Abdulzhalilov, por ippon.
Marcelo Contini teve trajetória semelhante, mas precisou de três lutas para chegar até a final. O judoca passou pelo russo Arbi Khamkhoev, pelo francês Benjamin Axus e pelo holandês Sam van Westende, mas foi derrotado na disputa pelo ouro pelo japonês Soichi Hashimoto.
O Brasil teve ainda mais quatro judocas no tatame neste sábado, mas estes não tiveram sucesso e não figuraram sequer entre os sete primeiros de suas categorias. Foram eles: Phelipe Pelim (-60kg), Marcelo Fuzita (-66kg), Sarah Menezes (-52kg) e Ketleyn Quadros (-63kg).
O segundo dia do Grand Prix de Ecaterimburgo será disputado neste domingo. O Brasil terá mais nove judocas na disputa: Victor Penalber, Eduardo Bettoni, Rafael Buzacarini, Luciano Corrêa, David Moura, Rafael Silva, Maria Portela, Maria Suelen Altheman e Camila Yamakawa.