Em comunicado, a comissão diz que atletas que usam substâncias proibidas acabam se beneficiando da falta de mecanismos que possam fazê-los perder os ganhos financeiros obtidos em competições que ganharam sob efeito dessas substâncias.
Além dos ganhos pelas vitórias, alguns atletas recebem gratificações do governo russo. Medalhistas de ouro na Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016, por exemplo, ganharam um carro e cerca de US$ 70 mil (cerca de R$ 230 mil) de um fundo público-privado, numa cerimônia no Kremlin.
Além de confiscar os prêmios de atletas que tenham sido flagrados nos exames antidoping, a comissão propõe a realização de mais testes nos atletas, e pede maior abertura das chamadas "cidades fechadas", onde diversos atletas treinam em territórios militares com acesso restrito.