Na partida realizada em Londres, no Estádio Wembley, boa parte dos elencos de Jaguars e Ravens permaneceram ajoelhados durante o hino nacional, com os braços entrelaçados. A ação teve o respaldo até dos presidentes de ambas as franquias.
"Nós reconhecemos a influência de nossos jogadores. Nós respeitamos a demonstração deles e os apoiamos 100%. Todas as vozes precisam ser ouvidas. Esta é a democracia em sua maior forma", declarou o dono do Ravens, Steve Bisciotti. Já o proprietário do Jaguars, Shad Khan, chegou a se ajoelhar ao lado dos jogadores.
No último sábado, Trump considerou "falta de respeito" as manifestações durante o hino nacional e pediu a demissão de jogadores que tomassem tal atitude. O presidente norte-americano manteve o discurso neste domingo, através do Twitter.
"Se os fãs da NFL se recusarem a ir a jogos até que os jogadores parem de desrespeitar nossa bandeira e nosso país, vocês verão uma mudança acontecer rapidamente.
Desde a temporada passada, diversos jogadores da NFL têm se recusado a levantar para o hino nacional como forma de protesto principalmente pelo tratamento da polícia aos negros no país, após diversos casos de abuso de poder que resultaram até em mortes. A atitude foi encabeçada pelo então quarterback do San Francisco 49ers, Colin Kaepernick, e rapidamente aderida por diversos jogadores, até em outros esportes.
Presidente dos Estados Unidos à época, Barack Obama considerou legítima a manifestação, enquanto o então candidato Trump chegou a sugerir a Kaepernick "procurar outro país" para morar..