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Maria Portela leva ouro, e Brasil encerra Grand Slam com oito medalhas

Judoca venceu todas as lutas por ippon no peso médio feminino, na Rússia

Gazeta Press
Maria Portela subiu ao lugar mais alto do pódio na Rússia, e Brasil fatura oito medalhas - Foto: Divulgação/CBJ
Depois de um sábado com dobradinha brasileira – prata e bronze para Érika Miranda e Jéssica Pereira, respectivamente, o Brasil voltou ao pódio do Grand Slam de Ecaterimburgo, na Rússia, neste domingo, desta vez no lugar mais alto. Maria Portela venceu todas as suas três lutas por ippon e conquistou a medalha de ouro no peso médio feminino.

A medalhista de ouro soma agora nove lutas de invencibilidade, desempenho que ela atribui ao fortalecimento psicológico e novidades na estratégia de treino. “Eu estou trabalhando algumas coisas diferentes tecnicamente e taticamente junto com meus colegas de treino. Iniciei um trabalho de coaching com a Nell Salgado que tem feito muita diferença também, pois tem despertado uma Maria mais tranquila, segura e com mais fé, em Deus e no meu treinamento”, explicou.

O Brasil ainda conquistou mais seis medalhas e se despede da competição com oito medalhas. Na mesma categoria de Portela, Barbara Timo foi ao pódio após vencer a japonesa Shiho Tanaka por waza-ari na disputa pelo bronze. A terceira medalha do domingo veio com a bicampeã mundial Mayra Aguiar, que se recuperou de uma derrota na estreia para Rika Takayama, do Japão, e foi buscar o bronze.

Em seguida, as peso pesados Beatriz Souza e Maria Suelen Altheman garantiram ao terceira dobradinha. Suelen terminou com a medalha de prata e Souza ficou com o bronze. A última e única medalha no masculino foi garantida pelo pesado Rafael Silva “Baby”, que venceu a disputa pelo terceiro lugar.

Bimedalhista olímpico, Rafael comemorou o bronze na Rússia “Estou feliz por começar a temporada com uma medalha.
Foi a primeira competição depois das mudanças de regra, que provavelmente permanecerão por todo ciclo até a Olimpíada de 2020. Esta medalha mostra que estou no caminho certo e me preparando bem, tendo como foco deste ano o Mundial em Baku (Azerbaijão)”.

“Tivemos um resultado excepcional. Não é sempre que isso acontece de todas as meninas subirem ao pódio. Mas, o judô feminino do Brasil tem crescido evoluído e conquistado seu espaço”, destacou o técnico Mario Tsutsui. “No conjunto, tivemos um ótimo desempenho, mas temos que ter o pé no chão, porque cada competição é uma história, um outro jogo. Temos que continuar trabalhando, nos dedicando até o Mundial deste ano e, depois, já visando 2020. Eu gostaria de parabenizar também os técnicos envolvidos. Com isso, a gente espera que o nosso judô possa crescer mais e conquistar ainda mais medalhas para o nosso país”, concluiu.
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