Os planos, no entanto, não são tão definitivos assim. Ele não descarta adiar mais uma vez a parada se obtiver bons resultados. “Os resultados podem fazer com que mude de ideia. Não vou mentir que a motivação é diferente.
Depois de algum tempo um tanto afastado das medalhas internacionais, o atleta voltou a frequentar os pódios de Campeonatos Mundiais no final do ano passado, com a prata no 4 x 100m livre em Budapeste. O revezamento é uma prova no qual o Brasil tem chances de medalha, inclusive nos Jogos de Tóquio. Foi uma espécie de retomada após ficar fora da Olimpíada do Rio em 2016.
Em 2018, o bronze conquistado nos 50m no Troféu Brasil, antigo Maria Lenk, na semana passada, foi um resultado esperado, em sua avaliação. Bruno Fratus levou o ouro. “Foi dentro do esperado. Eu vinha sem objetivo, pois não vou para o Pan Pacífico. Meu ano está começando agora”, diz o recordista mundial dos 50m, com 20s91.
O caminho na aposentadoria já está alinhavado. A sociedade em uma fábrica de produtos de natação para se tornar empresário é apenas um dos planos. Ele pretende intensificar o trabalho do coaching que oferece para os segmentos esportivo e corporativo, as clínicas de natação e o projeto social Novos Cielos, que atende 210 crianças no interior de São Paulo. “A natação vai ser minha vida. Não tem jeito. Vou continuar desenvolvendo produtos, ajudando os atletas a buscarem técnicas melhores.