A medalha de ouro ficou com os Estados Unidos, que travaram uma dura batalha contra a Rússia nas braçadas finais. Com o tempo de 3min03s03, os norte-americanos (Caeleb Dressel, Blake Pieroni, Michael Chadwick e Ryan Held) bateram ainda o recorde mundial da prova, ficando apenas oito centésimos de segundo na frente dos russos.
Com a medalha de bronze no revezamento 4x100 metros livre, Cesar Cielo se tornou o atleta brasileiro com o maior número de medalhas em Mundiais. Com 18 pódios conquistados na carreira, superou o velejador Robert Scheidt, que tem 17 premiações.
"Fizeram um trabalho excepcional. Breno está muito bem. O caminho do Brasil está desenhado já. A gente troca os nomes, mas os resultados seguem sendo constantes.
O revezamento brasileiro mostrou que vive grande fase tanto em piscina longa, quanto em piscina curta. Depois da medalha de prata em Budapeste, na Hungria, em 2017, e do ouro no Pan-Pacífico em 2018, foi a vez de um quarteto modificado ganhar um bronze.
Em outras finais nesta terça-feira, o Brasil não ganhou medalha. Nos 200 metros medley, Caio Pumpitis ficou com a quinta colocação, com o tempo de 1min53s05, logo à frente de Leonardo Santos, com 1min53s38. Já nos 200 metros borboleta, Luiz Altamir foi o sexto com 1min51s99. E Fernando Scheffer, com 3min39s40, terminou os 400 metros livre na oitava posição.
"Ficar em 5.º ou 6.º no nosso primeiro Mundial não é para qualquer um. Claro que sempre queremos mais, uma medalha, um recorde, mas temos que estar felizes de estar entre os melhores do mundo. A meta é, agora, é superá-los", relatou Caio Pumpitis.
OUTRAS PROVAS
O dia também teve as semifinais dos 100 metros costas e o Brasil pode conquistar mais uma medalha nesta quarta-feira. Como fez nas eliminatórias, Guilherme Guido quebrou o recorde sul-americano e está classificado à final.
"Muito legal saber que estou na minha melhor forma. Foi uma prova muito boa, me senti bem. Agora é descansar para amanhã (quarta-feira), na final, fazer mais um melhor resultado para conquistar uma medalha para o Brasil", disse Guilherme Guido.
Por fim, nos 100 metros peito, Felipe Lima e João Gomes Júnior pararam nas semifinais. Nas eliminatórias, Felipe passou com o quinto tempo (57s14) e João com o 15.º (57s62). À noite (horário local), João Gomes Júnior terminou a prova com 57s26 e o 11.º tempo, enquanto que Felipe Lima finalizou com 57s30 e em 12.º..