"Uma loucura. Estou muito feliz e quero agradecer os companheiros de minha equipe. Foi um tour realmente fantástico. Se eu tivesse ficado em segundo lugar, ou mesmo em último, já seria muito legal dizer que eu disputei a Volta da França. Mas cheguei ao topo do topo. Não tem alegria maior", disse Pogacar, com a camisa amarela dada ao líder, no pódio.
O esloveno também levou outras duas camisas: a de melhor ciclista jovem (até 25 anos, branca) e a de melhor montanhista (camisa branca com bolinhas vermelhas). A camisa verde, dada ao melhor entre os sprinters (pontos), ficou com o irlandês Sam Bennet, da Quick Step, que venceu a etapa deste domingo. A equipe campeã, pela quinta vez seguida, foi a Movistar e o mais combativo foi o suíço Marc Hirschi.
Como é tradicional, a última etapa é plana com chegada nos Champs Élysées. Assim, os atletas completam o percurso em bloco e sem diferença de tempo. Por isso, a disputa conta apenas para os velocistas. Já os ciclistas que disputam a classificação geral (por tempo, camisa amarela), quando entram nos arredores de Paris apenas passeiam, conversam entre si, tiram fotos e até bebem champanhe enquanto pedalam, o que já vale como início de brindes e festejos para o ciclista que entra nesta etapa como líder geral e apenas com uma obrigação: completar a prova, o que Pogacar fez com tranquilidade.