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McGregor afirma que não bateu em Aldo porque ama seu dinheiro: 'Parece um magricelo da favela'

Irlandês ridicularizou campeão, que não subiu no octógono para realizarem encarada

Redação

Conor McGregor fez diversas provocações ao brasileiro José Aldo e afirma que vai vencer duelo pelo cinturão

O circo pegou fogo. Conor McGregor cumpriu a promessa de massacrar Dennis Siver e foi confirmado como próximo desafiante de José Aldo pelo cinturão dos penas. Antes disso, pulou a grade do octógono do UFC na TD Garden Arena, em Boston, e partiu para cima do brasileiro, xingando e provocando o campeão, que apenas sorriu para o show do ‘bobo da corte’, como ele próprio disse.


Em entrevista coletiva após a vitória, McGregor disse que só não bateu em José Aldo naquele momento porque ama seu dinheiro. “Apenas vi sua cabeça brasileira magricela e pensei, o que ele está fazendo sentado na primeira fileira? Pulei a grade e aí acharam que eu tinha ido ver minha namorada (que estava sentada próxima a Aldo), devem ter achado que sou romântico (risos). Mas eu queria matar aquele pequeno brasileiro. Mas Pat, braço direito do Lorenzo (Fertitta, coproprietário do UFC), interveio e eu o agradeço, porque eu gosto de dinheiro, e quando lutas acontecem do lado de fora do octógono, eles tiram seu dinheiro. Quero manter meu dinheiro. Olhei para a plateia e o José estava com um pôster com minha cara fantasiado de coringa. Não sei que diabos é aquilo. Eles todos acham que é só diversão, mas não estou brincando aqui. A única coisa que me impediu de bater no José e arrebentá-lo ali na plateia foi o dinheiro, porque amo o dinheiro”, disse o Notorious.

Outro fator que irritou o irlandês foi que Aldo não subiu ao octógono após sua entrevista para que eles realizassem a primeira encarada do duelo que acontecerá no UFC 187, dia 23 de maio, em Las Vegas. O campeão brasileiro alegou supertição, pois só sobe no cage para lutar. McGregor não gostou nada e provocou.

“Superstições e rituais. ‘Preciso usar minha cueca da sorte’, ‘Preciso de minha calça da sorte ou não posso lutar’, ‘Preciso que certas coisas aconteçam para a luta acontecer’. Superstições e rituais, para mim, são outras palavras para medo. Ele devia ter entrado na p*** do octógono. Entre e diga o que tem a dizer. Ele segue dizendo todas essas coisas, mas, cara a cara, ele não diz nada. Só sei isso”, completou.


McGregor usou o exemplo do também brasileiro Diego Brandão para provocar José Aldo e afirmou que o brasileiro não passa de um magricelo da favela. “Não sei, só vi um brasileiro magricelo. Eles todos (pesos-penas) parecem pequenos para mim. Bater este peso é trabalho duro, mas eu o faço da forma correta, o faço profissionalmente. Quando estou lá dentro contra esses caras, eles são pequenos, não se destacam, eles parecem tímidos. Olhando para ele, ele parecia só um brasileiro magricelo da favela. Só isso, igual a como o Diego (Brandão) pareceu, como um menino de 12 anos. Acho que, quando nós colidirmos, ele vai cair”, concluiu.