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Chris Weidman responde provocação de Vitor Belfort e detona: "Esse cara é um anão mental"

Campeão ficou indignado ao saber que Fenômeno queria enfrentar Romero ou Muñoz

Redação

Chris Weidman e Vitor Belfort vão se provocando depois de novo adiamento do duelo pelo cinturão dos médios

Chris Weidman foi duramente criticado por Vitor Belfort depois de sofrer uma lesão na costela e ter que adiar mais uma vez o duelo entre eles, valendo o cinturão dos médios do UFC. Mas não deixou barato nada que foi falado pelo brasileiro. O campeão da categoria detonou o ‘Fenômeno’ ao saber que ele havia rejeitado o duelo contra Lyoto Machida pelo título interino e pedido um duelo contra Yoel Romero (7º do ranking) ou Mark Muñoz (13º do ranking) valendo a honraria.


“(A lesão) É uma droga, porque Vitor, eu acho, é uma ótima luta para mim. Acabei de ouvir que ele queria enfrentar Mark Muñoz. Esse cara é um anão mental. Eu entraria lá e o venceria com qualquer coisa. Só precisaria conseguir me mover um pouquinho. Então, é uma droga a minha condição”, disparou Weidman, em entrevista ao MMA Hour.

Weidman ficou extremamente irritado com o comunicado publicado por Belfort em suas redes sociais, onde dizia que o norte-americano já havia se lesionado e adiado lutas pelo cinturão três vezes em pouco tempo. O campeão rebateu o brasileiro e relembrou que a primeira luta entre eles não aconteceu porque Vitor foi flagrado com níveis elevados de testosterona num exame surpresa.

“Primeiro, Vitor falhou num exame antidoping. É o segundo exame antidoping que ele falha. Normalmente, ele estaria fora por pelo menos um ano, mas acho que eles o testaram quando não havia um acordo para a luta, então eles não podiam puní-lo da forma que desejavam. Ele não estava licenciado. Então, o cara já é muito sortudo de não estar em apuros. Assim, ele foi condenado duas vezes por usar bomba a esta altura e não está percebendo isso. Eu entendo que ele não luta há muito tempo, mas isso é culpa dele. Eu lutei. Eu lutei em julho. Isso foi seis meses atrás, contra Machida. Esta (lesão) é muito infeliz, mas ele reclamar, um cara que está falhando exames antidoping e nem deveria lutar até fevereiro, porque falhou num exame em fevereiro ou março passado, isso é loucura para mim”, completou.

Weidman voltou a afirmar que tinha interesse em lutar, mesmo lesionado, e mostrou em fatos que já aceitou vários duelos mesmo com a condição de lesionado. O campeão afirmou ainda que todos vão parar de chamá-lo de frouxo quando ele arrasar o brasileiro no octógono e manter o cinturão dos médios.

“Estou sendo chamado de (frouxo). O negócio é que as pessoas esquecem facilmente. Na minha última luta, lutei com a mão quebrada, fratura confirmada. Eu enfrentei Alessio Sakara com aviso de duas semanas de antecedência, com uma costela quebrada, lesão confirmada. Na minha última luta, com a mão quebrada, eu não consegui fazer sparring ou sequer bater manopla três semanas antes, e mesmo no vestiário eu não podia bater manopla sem dor extrema e aguda por causa da mão quebrada. Aceitei enfrentar Demian Maia com 10 dias de antecedência e cortei 14,5kg em 10 dias. Quase morri cortando o peso. Aí, sofro uma lesão na qual mal posso me mover, e sou um (frouxo)? Passo de ser o cara mais casca-grossa do mundo a ser essa palavra. É engraçado como as pessoas mudam e esquecem rapidamente. Depois de me virem lutar novamente, quando eu arrasar o Vitor na próxima luta, eles vão parar com essa palavra por um tempo”, concluiu.