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Chael Sonnen aconselha Anderson Silva sobre caso de doping: 'Se é culpado, deve admitir'

Falastrão, ex-desafeto do Spider, sugere brasileiro a confessar que se dopou

Redação

Chael Sonnen, ex-desafeto de Anderson Silva, sugere que Anderson, se culpado, admita o erro
Antigo desafeto de Anderson Silva, Chael Sonnen mandou um conselho ao brasileiro, flagrado com substâncias proibidas em exame antidoping realizado antes da luta contra Nick Diaz no UFC 183. O falastrão, já aposentado, e o Spider fizeram as pazes recentemente no programa Sportcenter, da ESPN, onde o norte-americano trabalha como comentarista.


Flagrado em dois exames antidoping realizados no ano passado, Chael Sonnen admitiu o uso de substâncias proibidas e se aposentou. Ele disse que Anderson Silva, se for culpado, deveria dizer a todos que realmente utilizou os anabolizantes drostanolona e androsterona, conforme mostrou resultado do teste feito em 9 de janeiro.

“Se ele fez isso, eu o encorajaria e a qualquer um, como eu fiz, para sair e dizer que fez isso. As portas ainda estão abertas para ele se retirar e contar o que aconteceu. Olha, escutem, isso (as substâncias) estavam em meu organismo. Eu sinto muito”, sugeriu o norte-americano, suspenso por dois anos pela Comissão Atlética de Nevada e que decidiu abandonar a carreira no octógono.

Anderson Silva garantiu inocência no caso, em comunicado ao site MMA Junkie, afirmando que lutará para comprovar que não usou substâncias proibidas. Sonnen, no entanto, considera que foi uma atitude precipitada do brasileiro. “Eu posso te dizer, gostaria que ele não tivesse dito nada ainda. Ele precisa de um tempo para falar disso. Deixe-me falar de mim, não de Anderson. Quando você sabe que está errado, é muito difícil se expressar. Agora eu finalmente consegui, mas me levou um tempo. Eu acho que o Anderson ainda pode mudar a postura”, ressaltou.

Para o falastrão, Anderson terá muito trabalho para comprovar a tese da inocência, caso insista no discurso de que não se dopou. “O laboratório que realizou os exames é financiado pelo governo dos Estados Unidos. Se alguém disser que o laboratório errou, eles vão se defender vigorosamente. Não vale a pena a luta”, afirmou o americano, ressalvando que o brasileiro, como qualquer outro atleta, tem que seguir as regras. “Se ele decidiu que queria voltar depois da fratura, tinha que seguir as regras. Por ora, parece que ele testou positivo para algumas substâncias proibidas”, acrescentou.