O primeiro passo para se comunicar com os companheiros está longe de ser o inglês. Segundo ela, vale um improviso para lidar com a dificuldade de entender a língua. “O inglês está bem complicado e engraçado (risos). Estou me virando bem no “macaquês” (risos). É incrível que, mesmo não sabendo de nada, eu consigo me virar. Acho que vou aprender fácil, porque estou tentando arriscar bem. Curso por enquanto não, mas se ficar difícil posso até pensar em fazer algo”, afirmou a brasileira em entrevista à Ag.Fight.
Bethe Pitbull considera a chance de morar e treinar nos EUA como uma grande oportunidade profissional e também pessoal. “Está sendo a experiência mais desafiadora da minha vida fora as lutas em si. Mas como amo novidades e evolução, estou amando! É a primeira vez na vida que saio da minha casa sozinha pra outro país, outra cultura, sem saber uma palavra em inglês. A galera da AKA é incrível, eles me receberam super bem! Me sinto em casa”, comemorou.
Ainda sem adversária anunciada pelo UFC, Pitbull disse que não escolhe rivais no UFC, mas espera encarar uma oponente bem classificada no ranking peso galo. Depois da derrota para Ronda Rousey no Rio de Janeiro, quando foi nocauteada logo aos 34seg, a brasileira aproveita a preparação nos EUA, a convite do técnico Leandro Vieira, para um grande aprendizado no MMA.
“Todo atleta tem que buscar novas experiências para evoluir. Sou o que sou por tudo que a ‘Pitbull Brothers’ fez por mim. É uma grande academia, mas procurei fazer minha primeira experiência fora em uma academia com wrestling forte, chão forte e que fosse completa no MMA. Na hora certa terei minha luta e o mundo ficará feliz em me ver depois do revés contra a Ronda e ver a nova Bethe lutando. Adoraria lutar com uma ranqueada para mostrar meu crescimento, mas o que vier é peixe”, comentou a brasileira, que treina ao lado de ‘feras’ como Daniel Cormier, campeão meio-pesado do UFC, Luke Rockhold e outros.