Rival de Mayra Aguiar, Kayla Harrison repete Londres'2012 e sobe ao topo do pódio olímpico no Rio de Janeiro - Foto: AFP / Jack GUEZ Aos 26 anos, Kayla Harrison entrou para a história dos grandes atletas olímpicos com o bicampeonato no torneio do judô nos Jogos de 2016, no Rio de JaneiroA norte-americana, que derrotou a francesa Audrey Tcheumeo na final da categoria até 78kg e é grande rival de Mayra Aguiar, medalhista de bronze no Brasil, admite que poderá seguir os passos da estrela Ronda Rousey e trocar o quimono pelas luvas e o tatame pelo octógono

Campeã em Londres’2012 e bi no Rio de Janeiro, Kayla Harrison admite a mudança para o MMA, mas deixou claro que é uma decisão a ser tomada no futuro e em conjunto com sua equipe de preparaçãoA norte-americana disse que o momento é o de curtir a conquista da segunda medalha dourada olímpica

“Agora eu quero pensar apenas no judô e na minha conquistaDepois, meu empresário e meus treinadores pensarão no futuroMas agora eu quero viver este momentoAinda não tomei uma decisão sobre isso”, declarou a bicampeã olímpica, em entrevista ao Sportv, logo depois de conquistar o ouro diante da francesa.

Além do bicampeonato olímpico, Kayla Harrison conquistou o Mundial em 2010, no Japão, e também faturou o ouro em duas edições dos Jogos Pan Americanos – Guadalajara (2011) e Toronto (2015)A norte-americana começou no judô aos seis anos, por intermédio da mãe, faixa-preta, e aos 15 ganhou duas vezes o título nacional nos EUA

Antes de disputar a Olimpíada no Rio, a judoca admitiu a possibilidade de migrar para o MMA, justificando que seria uma decisão ‘lucrativa’E também disse que o objetivo era repetir o sucesso de Ronda Rousey, medalhista de bronze em Pequim, na China, e ex-campeã peso galo do UFC“Tudo o que ela faz, eu quero fazer – e quero fazer ainda melhorObviamente, MMA é algo que estou considerandoPode ser uma carreira muito lucrativa”, enfatizou, em entrevista à NBC News.

Kayla Harrison comemora a conquista do ouro nos Jogos do Rio, depois de bater francesa na final olímpica - Foto: AFP / Toshifumi KITAMURA