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Mineira Kenya Miranda, do Bellator, celebra novos patrocínios e projeta evolução no MMA

Lutadora de BH ganha apoio de empresas mineiras e vislumbra crescimento

Vicente Ribeiro
Kenya, ao lado dos executivos do Banco BMG, Marcio Alaor e Ricardo Guimarães: patrocínio fundamental - Foto: Pedro Vale/Divulgação
Representante de Minas Gerais no Bellator Fighting Championships, segundo maior evento de MMA e principal concorrente do Ultimate Fighting Championship (UFC), Kenya Miranda projeta novo impulso na carreira, graças à chegada de mais patrocinadoresAlém da Kiwi Sucos, a lutadora de BH ganhou apoio de duas grandes empresas: Banco BMG e MRV Engenharia.

Kenya, de 28 anos, que dividia o tempo entre treinamentos e aulas em academia e tinha apenas o suporte da Kiwi Sucos, considera que com a chegada do Banco BMG e da MRV poderá viver como uma atleta profissional e se concentrar no MMACom isso, ela projeta crescimento na carreira e no peso mosca do Bellator

“Agora eu não preciso me preocupar com mais nadaMinha preocupação será só com os treinamentosÉ o que todo atleta deveria terTodo atleta deveria viver do esporte”, afirmou ao Superesportes a mineira, profissional das artes marciais mistas desde 2014 e com cartel de duas vitórias e três derrotas

Mineira considera que terá mais condição de se dedicar aos treinamentos e projeta crescimento no Bellator - Foto: Pedro Vale/DivulgaçãoKenya aproveitou o fato de o Bellator, ao contrário do UFC, permitir que os lutadores exibam a marca de seus patrocinadores, para ganhar mais apoio de empresáriosO Ultimate Fighting Championship, por força de contrato com a Reebok, proíbe os atletas de estampar qualquer tipo de logo ou nome que não seja da fornecedora de material esportivo

“O patrocínio de duas empresas importantes será fundamentalAgora eu poderei me tornar uma atleta mais completa
Vai ser muito bom, esse apoio vai me ajudar a crescer como profissional”, comentou a mineira, que foi derrotada pela norte-americana Emily Ducote na estreia pelo Bellator, na edição 161, em 16 de setembro, no TexasEla foi finalizada com chave de braço aos 4min37 do segundo round.

A mineira ainda não sabe quando voltará a lutar no cage circular do BellatorMas garantiu que buscará a recuperação no peso mosca, depois da estreia com derrota“A minha primeira luta não foi como eu gostaria, claroTenho que fazer alguns ajustes e mudar algumas coisinhas no meu jogoMas eu voltarei com uma performance melhor”, avisou.