Após se recuperar no Ultimate Fighting Championship com vitória por finalização sobre Kelvin Gastelum, em Long Island, no fim de semana passado, Chris Weidman fez campanha para voltar a disputar o cinturão do peso médio. O norte-americano, que quebrou sequência negativa de três lutas, desafiou o atual detentor do título, Michael Bisping, e ressaltou a lesão do campeão interino Robert Whittaker para justificar o title shot.
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Com atuação segura, Chris Weidman finaliza Gastelum e encerra fase negativa no UFC Gastelum quer mudar de divisão após revés para Weidman, mas é desafiado por BelfortChris Weidman também rebateu as críticas recebidas durante a má fase no UFC, com três nocautes seguidos. Ele perdeu o cinturão dos médios e a invencibilidade no MMA para Luke Rockhold, em dezembro de 2015; em seguida, amargou outros reveses contra Yoel Romero e Gegard Mousasi. O nova-iorquino relembrou os feitos na carreira, com duas vitórias sobre Anderson Silva, e destacou a trajetória até chegar ao topo da categoria.
“As pessoas se esquecem, mas eu tinha um cartel 9/0 quando lutei contra Anderson Silva. Eu estava lutando contra os melhores caras do esporte, um depois do outro, praticamente sem qualquer experiência. Eu tive as adversidades quando estava no topo do mundo, enquanto a maioria das pessoas encontra a adversidade quando estão no começo da carreira. A má fase chegou quando todos assistiam às minhas lutas e duvidavam de mim. Foi uma situação muito difícil, porque, a cada luta que eu perdia, era como se eu estivesse sozinho”, declarou Weidman, que recebeu o apoio da família no octógono na comemoração pela vitória sobre Kelvin Gastelum.
O triunfo sobre Gastelum foi o 14º vitória em 17 combates na carreira de Chris Weidman. Atual quinto colocado do ranking dos médios, ele foi o detentor do cinturão de 2013 a 2015, com três defesas bem-sucedidas (contra Anderson Silva, Lyoto Machida e Vitor Belfort).