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Técnico diz que Holly pode bater Cyborg no UFC; brasileira ironiza

Campeã usa retrospecto recente da americana: 'É vencível também'

Redação
Cyborg responde declaração de treinador sobre possibilidade real de vitória de Holly Holm em uma luta - Foto: Sean M. Haffey/AFP Depois de conquistar o cinturão peso pena do UFC, Cris Cyborg desafiou Holly Holm para duelo no último evento do ano, a edição de número 219, em Las Vegas, no dia 30 de dezembro. A brasileira campeã postou no Instagram montagem de foto encarando a Filha da Pastor no octógono. E a convocou para lutar pelo título.

Embora ainda não haja definição sobre um possível confronto, o técnico de Holly Holm, Mike Winkeljohn, considera que a pupila tem qualidade suficiente para desbancar a brasileira e conquistar o cinturão. Ele disse que a ex-campeã dos galos seria uma desafiante muito perigosa para Cyborg. “Eu acho que Holly pode bater nela, não há dúvida sobre isso”, declarou o líder da academia JacksonWink MMA, ao podcast Submission Radio.

“O que as pessoas não entendem é quão forte é Holly no clinch, com os seus pés e movimentos. Cris (Cyborg) definitivamente vai tentar causar dano a empurrando de costas contra a grade. Você sabe, boa sorte mantendo a Holly lá e segurando ela, vindo tão forte assim”, acrescentou o treinador, que também elogiou o poder de nocaute da brasileira, mas aposta as fichas no estilo da pupila.

“Cris é realmente forte, mas acho que Holly se adequa (ao estilo de luta) e é capaz de detê-la. Se você olhar para a porcentagem de nocautes de Holly, acho que ela e Amanda Nunes são as maiores. Holly tem o poder de parar Cyborg, assim como Cyborg tem o poder de pará-la. A diferença é que Holly tem velocidade e seu trabalho de pés”, comentou.

Mike Winkeljohn exalta poder de nocaute de Holly, além do jogo no clinch e a movimentação no octógono - Foto: AFP / ROSLAN RAHMAN Cyborg responde

A resposta da brasileira para as declarações do treinador de Holly veio nas redes sociais, por meio do Twitter. Cyborg citou o retrospecto recente da norte-americana, que vem de três derrotas e uma vitória, para retrucar o técnico. “Simples, Holly Holm não nega lutas. Então seu time deveria deixar ela lutar no UFC 219. As últimas quatro lutas dela provaram que ela é vencível também (risos)”, escreveu a campeã peso pena. 

Depois de perder o cinturão dos galos para Miesha Tate, Holly Holm teve outro revés, diante de Valentina Shevchenko, e decidiu subir de categoria para disputar o título dos penas (até 66kg) contra a holandesa Germaine de Randamie. A Filha do Pastor acabou batida por decisão unânime, desceu de novo e se recuperou contra Bethe Pitbull, nocauteando a brasileira em Singapura.

Cris Cyborg, por sua vez, venceu as três lutas que disputou no UFC, todas por nocaute técnico. Ela bateu Leslie Smith e Lina Lansberg, ambas no Brasil e com ‘peso casado’ de 63,5kg. Depois, teve a chance de disputar o cinturão em sua real divisão, a dos penas, e derrotou Tonya Evinger no UFC 214, em Anaheim (EUA), faturando o título.