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Holly Holm aceita enfrentar Cris Cyborg no UFC, mas pede uma 'boa recompensa'

Desafiada por brasileira campeã peso pena, americana mostra interesse

Redação
Holly Holm aceita encarar Cris Cyborg, mas diz que luta teria que valer uma boa compensação financeira - Foto: AFP / ROSLAN RAHMAN Campeã peso pena do UFC, Cris Cyborg desafiou Holly Holm para enfrentá-la na primeira defesa de título. A brasileira até sugeriu o duelo para o último evento do ano, a edição número 219, em 30 de dezembro. A norte-americana demorou um pouco, mas respondeu ao ‘convite’ e até se mostrou favorável. Entretanto, considera que seria necessária uma ‘compensação financeira’ para aceitar o confronto. 

Holly Holm, ex-campeã peso galo (até 62kg) e responsável por destronar a até então invicta Ronda Rousey no UFC, disse que a organização teria que oferecer um bom dinheiro para o duelo contra Cyborg. Segundo ele, seria justo pelo que representaria o confronto no MMA feminino, reunindo lutadoras de renome.
 
“Não vou exigir detalhes, não quero ser a lutadora rabugenta. É melhor que ela bata o peso. Mas acho que a compensação (financeira) deveria ser maior, baseada no fato de que essa é a melhor luta entre mulheres que podemos ter. Acho que merecemos uma boa recompensa por isso. Não tem nada a ver com drama, mas precisamos lutar nas condições certas”, declarou a Filha do Pastor – como é chamada – ao site MMA Junkie.

Holly Holm seguiu avaliação de um de seus treinadores, Mike Winkeljohn, líder da academia JacksonWink MMA, em Albuquerque, Novo México, que respondeu o desafio de Cyborg afirmando que a brasileira poderia ser parada pela pupila. A americana reconheceu as qualidades da campeã peso pena do UFC, mas considera que ninguém é invencível no MMA. 

“Continuo aberta a lutar com ela, independente de qualquer coisa. Acredito que todos nós temos fraquezas. Com certeza eu posso tirar ela da zona de conforto, do jogo dela. Ela não é invencível. Estou pronta para lutar”, garantiu a ex-campeã peso galo, que também se mostrou interessada em outros desafios além da brasileira. “Se a luta com a Cyborg for oferecida, vou assinar. Se não, luto com quem vier pela frente. Não vou sentar e esperar essa luta. Se a oportunidade vier, ótimo”, frisou.