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Após relatar sequelas cerebrais, Mark Hunt é liberado pelos médicos e desafia Werdum

'Super Samoano' passou por bateria de exames em renomado centro nos EUA

Redação
Mark Hunt deseja revanche contra Fabricio Werdum para ficar na rota do cinturão do peso pesado - Foto: AFP

Mark Hunt está apto a voltar a lutar pelo Ultimate Fighting Championship. Impedido de competir no UFC em Sydney, no mês passado, após declarar que sofria sequelas pela carreira no MMA, relatando sintomas de encefalopatia crônica e desordem neurológica em razão de traumas na cabeça, o neozelandês passou por bateria de exames e foi liberado nesta semana.

Os exames de Mark Hunt foram feitos por especialistas do Lou Ruvo Center for Brain Health, renomado centro médico em Las Vegas. O local, inclusive, foi colocado à disposição pelo presidente do UFC, Dana White, após o veto do ‘Super Samoano’, que ficou bastante inconformado pelo corte no evento em Sydney. A equipe do lutador anunciou o aval médico.

“Fizemos uma teleconferência com os médicos dos Estados Unidos e recebemos uma boa notícia. Tudo parece positivo. O médico disse que Mark ficou bem acima da média nos exames e que está apto a competir.
Eles vão informar os resultados ao UFC. Agora estamos esperando o UFC liberá-lo”, informou o estafe de Hunt.

Liberado para voltar ao octógono, Mark Hunt já tem adversário em mente: Fabricio Werdum, em revanche no UFC em Perth, na Austrália, no dia 10 de fevereiro. O brasileiro foi o escolhido para substituir o neozelandês no UFC em Sydney e venceu Marcin Tybura na luta principal do evento. Eles se enfrentaram em 2014, em duelo valendo o título interino do peso pesado, com triunfo do ‘Vai Cavalo’ por nocaute.

“Gostaríamos que Fabrício fosse o adversário de Mark em Perth. Acreditamos que Francis Ngannou é o próximo na fila para a luta pelo título contra o campeão Stipe Miocic. Portanto, gostaríamos que a próximo lutar fosse contra Fabrício para Mark entrar na fila pelo título até o final de 2018”,  vislumbrou o empresário do Super Samoano, Zen Ginnen, em entrevista ao jornal britânico Daily Telegraph.
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