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Exame aponta testosterona sintética e complica Anderson Silva no UFC

Site divulga que Spider testou positivo também para diurético

postado em 01/02/2018 23:45 / atualizado em 01/02/2018 23:51

AFP
Anderson Silva pode estar com os dias contados no MMA e também no Ultimate Fighting Championship. Flagrado em exame antidoping antes da luta contra Kelvin Gastelum, marcada para o UFC em Xangai, na China, em novembro do ano passado, e que acabou cancelada, o Spider dificilmente escapará de punição, o que poderá abreviar a carreira do ex-campeão peso médio e um dos principais nomes das artes marciais mistas.

De acordo com notícia publicada pelo site Combate, o resultado do exame indicou a presença de testosterona sintética e também diurético, substâncias proibidas pela Agência Antidoping dos Estados Unidos, a USADA, parceira do UFC no controle dos atletas. Nem o Ultimate e tampouco o Spider se pronunciaram sobre o caso. 

Como já foi flagrado quatro vezes em exames antidoping, Anderson Silva dificilmente escapará de uma punição. O que poderá abreviar a carreira do veterano de 42 anos. A pena mínima nesse tipo de caso é de dois anos, contando a partir da data em que foi feito o exame. Assim, o Spider só estaria liberado a partir de novembro de 2019. 

O Combate divulgou ainda que a defesa de Anderson tentará um julgamento como réu primário, já que, no primeiro caso de doping, em 2015, quando testou positivo duas vezes antes da luta contra Nick Diaz, no UFC 183, em Las Vegas, a supervisão e regulamentação ficou por conta da Comissão Atlética de Nevada, e não pela USADA. A estratégia é uma esperança dos advogados em uma punição mínima para o Spider, uma vez que a absolvição é praticamente impossível. 

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