A dona do cinturão peso pena (até 66kg) almejava uma superluta contra a compatriota, que é dona do título dos galos (até 61kg). Assim, seria um confronto em catweight (peso casado), que não configuraria disputa para apontar campeã. A Leoa, no entanto, aceitou o desfio de Holly Holm, que anunciou o retorno à divisão até 61kg, na qual destronou Ronda Rousey, em 2015, na Austrália.
Holly Holm subiu ao peso pena e disputou o cinturão contra Cris Cyborg e acabou derrotada por pontos, no UFC 219. Antes mesmo de enfrentar Megan Anderson e se recuperar no UFC, a Filha do Pastor revelara o desejo de retornar à divisão dos galos. Depois da vitória em Chicago, ainda no octógono, ela avisou que voltará para buscar de novo o título dos 61kg.
Amanda respondeu ao desafio nas redes sociais, e fez questão de aceitar um eventual duelo contra Holly. “Vamos fazer isso, Holly”, postou a baiana campeã dos galos. O problema é que Cyborg estava ‘ligada’ no Twitter e comentou logo abaixo da postagem, com ironia e uma imagem de pé engessado. “Estou feliz que a perna está melhor. Estava me perguntando porque eu não vou lutar no UFC 226”, escreveu a paranaense, em tom provocativo.
Cyborg foi além e disse que esperava enfrentar Amanda no UFC 226, em julho próximo, em Las Vegas. “Quando venci Holly Holm, ano passado, pedi luta contra Amanda no UFC 226, depois de ela ter me desafiado. Escolhi uma data longe o suficiente para que ela ficasse pronta para uma nova categoria e para a luta ser promovida apropriadamente, a fim de que não houvesse desculpas. Infelizmente, não sou a matchmaker, e Amanda luta contra Pennington no Brasil, em vez de dar aos fãs a superluta neste verão (nos EUA)”, argumentou a paranaense, em declaração à Ag Fight.