Cormier, campeão dos meio-pesados, conquistou, de forma simultânea, o cinturão dos pesados (até 120kg), desbancando Stipe Miocic. DC já tem a primeira defesa marcada, contra Derrick Lewis, no UFC 230, no dia 3 de novembro, em Nova York. Entretanto, teve que abdicar do título dos meio-pesados, por determinação da organização, que decidiu movimentar a divisão com uma disputa entre Jon Jones – retornando de suspensão por doping – e Gustafsson.
Com a experiência de ter enfrentado tanto o desafeto como o sueco no octógono – foram duas lutas contra Jon Jones (derrota por decisão unânime e um No Contest) e outra diante de Gustafsson (vitória por decisão dividida) -, Cormier vê o tradicional adversário como favorito para reconquistar o cinturão dos meio-pesados no encerramento da temporada.
“Acho que (Jon Jones) vence. Acho que Gustafsson é um lutador fantástico. Acredito que ele o pegou em uma noite como a desta minha luta com Lewis. Ninguém dava chances para Alexander e acho que Jon levou essa mentalidade para a luta também e por isso a luta foi tão equilibrada. Compartilhei o octógono com ambos e acho que Jones é apenas um lutador melhor”, avaliou DC, relembrando a controversa e discutível vitória de Bones sobre o sueco no UFC 165, em setembro de 2013. Na ocasião, o norte-americano ganhou por decisão unânime – resultado muito contestado – e manteve o cinturão.
Daniel Cormier repetiu o feito de Conor McGregor como campeão em duas categorias diferentes de peso, ao mesmo tempo. O irlandês foi dono do cinturão dos penas e dos leves, de forma simultânea. A exemplo do Notorious, DC teve que optar por um título e escolheu defender o dos pesos pesados. A decisão, conforme o próprio Cormier, não foi bem digerida, pelo menos no começo.
“Inicialmente, fiquei muito desapontado por darem (a Jon Jones) a luta pelo título, porque eu realmente não fiz nada de errado para ser despojado, mas entendo que a organização tem que seguir em frente”, declarou o campeão dos pesados ao site FloCombat.