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Wanderlei Silva é atropelado pela segunda vez e pede respeito a ciclistas

Veterano sofre novo acidente de bicicleta em Curitiba

05/06/2020 09:03
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Wanderlei Silva exibe marcas no rosto após outro acidente no trânsito
foto: Arquivo Pessoal

Wanderlei Silva exibe marcas no rosto após outro acidente no trânsito

Fã de ciclismo, o ex-lutador do PRIDE e do UFC Wanderlei Silva passou por mais um susto em Curitiba. Pela segunda vez, o Cachorro Louco, como é conhecido, foi atropelado por um carro enquanto pedalava. Assim como em 2016, o novo acidente – ocorrido na noite de quarta-feira (3) - deixou marcas em Wand: ele postou foto com machucados no rosto e revelou ter tido fraturado o osso pé direito. 

Wanderlei Silva contou que não se lembra se foi ele ou o motorista do carro que provocou o acidente. Mas o veterano do MMA disse que, a exemplo do primeiro acidente, quando lesionou o ombro e precisou passar por cirurgia de correção, foi salvo pelo capacente. Em entrevista ao jornal Tribuna, o lutador relatou ainda que o homem que o atropelou ofereceu assistência e o levou ao hospital para atendimento.

“Eu poderia ter morrido se não estivesse com capacete. Ele bateu na minha bicicleta e me arremessou longe. Eu caí de cara no chão e ralei o rosto. De novo, eu poderia ter morrido”, declarou o Cachorro Louco, lembrando ainda o acidente ocorrido em 2016, quando ele foi atropelado enquanto voltava da academia para casa pedalando. 

Wanderlei Silva alertou para a necessidade de mais cuidado no trânsito, principalmente com aqueles que usam transportes alternativos, como a bicicleta, por exemplo. “As pessoas têm que ter mais cuidado no trânsito. É difícil usar bicicleta em Curitiba”, frisou o atleta, também chamado de Machado Assassino pelos fãs norte-americanos. 

Em entrevista ao Direto do Octógono, Wanderlei Silva elogiou a conduta do motorista que o atingiu, ao contrário do caso anterior, quando ele não recebeu assistência. “Desta vez, o motorista foi super gente boa. Me colocou no carro dele. Apareceram algumas pessoas, uma guardou a minha bicicleta, outra guardou as minhas coisas e me ajudaram. Fiquei muito nervoso. Pensei até que pudesse ter sido um atentado de algum inimigo, mas acho que não. Foi um acidente”, explicou Wanderlei.

Ele lamentou o fato de não haver muitas ciclovias em Curitiba, o que poderia dar mais segurança aos que usam bicicleta como forma de locomoção. “Temos tido muitos mais ciclistas na cidade e não tem um lugar adequado para pedalar. Eu tenho que andar na canaleta, que é o lugar menos pior, porque os motoristas não respeitam o ciclista, ‘tiram fino’, não dão a vez. Fiquei muito triste com esse acidente mais uma vez. Quebrei o pé e lixei o rosto, mas graças a Deus não tive nada mais grave. Quero pedir que as pessoas tenham mais consciência e não usem o celular no trânsito. Isso pode custar a vida de alguém, até de alguém que você gosta”, finalizou.

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