Apesar de ter sido acertada de forma contundente, Felica Spencer mostrou muita resistência e levou a luta até o fim dos cinco rounds. Além de cortes, com intenso sangramento, a canadense recebeu o maior número de golpes na cabeça no quarto assalto: 24. No quinto e último, a desafiante chegou a ser atendida no octógono, a 50seg para o encerramento do confronto, mas foi autorizada a voltar.
Depois da vitória tranquila por decisão unânime dos juízes, Amanda, que fez história ao manter o segundo cinturão do UFC – ela é também campeã peso galo (62kg) – feito inédito na organização, elogiou a resistência da adversária. No fim da luta, ela se dirigiu à Felícia para cumprimentá-la e fez gesto simbólico como se entregasse a cinta à desafiante.
“Eu sabia que a Felicia era uma atleta muito dura. Eu falei a semana inteira: ‘Não pense que essa menina é fraca, não’. Ela provou hoje. Eu precisava dos cinco rounds. Várias vezes que eu coloquei ela para baixo eu poderia entrar e ter finalizado a luta. Os fãs gostam disso. Os fãs gostam de ver ação”, afirmou Amanda.
“Eu sabia que a Felicia era uma atleta muito dura. Eu falei a semana inteira: ‘Não pense que essa menina é fraca, não’. Ela provou hoje. Eu precisava dos cinco rounds. Várias vezes que eu coloquei ela para baixo eu poderia entrar e ter finalizado a luta. Os fãs gostam disso. Os fãs gostam de ver ação”, afirmou Amanda.
A brasileira disse que pensa em dar uma pausa no octógono e, provavelmente, só voltará ao octógono em 2021. Ela quer acompanhar de perto da gravidez da noiva, Nina Ansaroff, também lutadora do UFC, até a chegada da filha, Raegan.
“Agora, a atenção é toda para Nina. Ela está grávida e sempre ficou lá, junto comigo. Eu preciso de um tempo. A gente precisa organizar as coisas em casa. Não tem nada pronto. Provavelmente, só volto no ano que vem. Eu tenho que descansar um pouco, mais para frente a gente vê isso”, declaro a Leoa, ao ser perguntada na coletiva pós-evento se tinha alguma adversária em mente.