De volta ao peso médio do UFC, Chris Weidman projeta nova fase na divisão na qual foi campeão, entre 2013 (quando desbancou Anderson Silva) e 2015. A vitória por decisão unânime sobre o russo Omari Akhmedov, em Las Vegas, no sábado passado, foi um alento para o All American, que vinha de momento ruim, com duas derrotas consecutivas na organização.
Weidman teve rápida passagem pelos meio-pesados (93kg), mas desistiu da empreitada ao ser nocauteado por Dominick Reyes, em outubro de 2019. Antes, ainda nos médios (84kg), o campeão vinha de revés para Ronaldo Jacaré, também por nocaute, em novembro de 2018. Além do emocional, abalado pelo momento delicado, o All American precisou lidar com lesões que impediram sequência no octógono.
Aos 36 anos, recuperado com o triunfo sobre Omari Akhmedov, Weidman projetou um momento de embalo na volta ao peso médio. “(A vitória) Foi muito importante, cara. Muita...muita pressão. Estou feliz por ter a minha mão erguida. Obviamente, não estou muito feliz com aquela performance, mas eu precisava dessa vitória. Então, consegui e não é tão ruim”, declarou o norte-americano.
O ex-campeão aproveitou para mandar um recado aos demais lutadores da divisão até 84kg, que terá na próxima disputa de cinturão o duelo entre o atual dono do cinturão, Israel Adesanya, e o mineiro Paulo Borrachinha, em setembro. “Estou de volta, cara. Estou de volta à divisão peso médio. Todos os caros acima, estou chegando. Sei que essa não foi a vitória mais espetacular, mas estou no caminho certo e isso é um problema para todos”, alertou.