Além dos jornais portugueses, as publicações espanholas – em especial as de Madri, onde o jogador atua – também exaltaram o craque. O AS perguntou se “há alguém melhor que Cristiano?”, e o Marcadisse que o craque fez “a partida de sua vida” e apelidou o agora maior artilheiro da história do selecionado português (chegou a 47 gols, igualando-se a Pauleta) como o “Ouro 7 Mundial”.
Apesar de tantos elogios, porém, Cristiano Ronaldo preferiu adotar um discurso modesto ao fim do confronto da última terça-feira. “Fiz apenas o meu trabalho como tenho feito nos últimos tempos. Não tenho de dar resposta a ninguém. Tento dar sempre o meu melhor. Batalhamos, sofremos. É assim que as equipes grandes vão longe”, disse.
Ele anotou os três gols portugueses no triunfo por 3 a 2 sobre a Suécia. Abriu o placar no início da segunda etapa com um belo chute de canhota e, após ver Zlatan Ibrahimovic virar o confronto com dois tentos, balançou as redes em mais outras duas oportunidades, arrancando aplausos do craque sueco e gritando o famoso “Eu estou aqui” para a torcida local. “Deixamos crescer um pouco a Suécia depois do empate, recuamos e sofremos o segundo gol. Faz parte do futebol, nunca se sabe quem ganha. Por isso é que o futebol é brilhante. Fomos melhores nos dois jogos. Fomos os justos vencedores”, afirmou o camisa 7.
Sobre o fato de ter igualado o recorde de Pauleta e alcançado a artilharia máxima da história da seleção portuguesa, Cristiano Ronaldo voltou a colocar os pés no chão. “Os recordes são para ser batidos, mas não é a minha prioridade quebrar a marca do Pauleta. Sabia que isso iria acontecer naturalmente. Estamos empatados, mas estou focado em ajudar a seleção. Demonstrei que estou presente e voltei a ajudar a Portugal”, encerrou o atacante, que tem tudo para ser eleito o melhor jogador do mundo ao fim do ano.