A reportagem apurou que Michael Garcia também está investigando o voto de Ricardo Teixeira. O brasileiro apoiava Bin Hammam para ser presidente da Fifa e cedeu os direitos sobre os amistosos da seleção brasileira à ISE. A companhia, com sede nas Ilhas Cayman tem donos sauditas e ligação direta com Bin Hammam.
Ricardo Teixeira já não faz parte da Fifa e, portanto, não tem a obrigação de responder às perguntas de Michael Garcia. Mas o investigador recebeu carta branca para tentar desvendar o que ocorreu na escolha da sede da Copa de 2022 e isso inclui o voto do brasileiro.
Se for condenado por algum tipo de irregularidade, Ricardo Teixeira pode ser banido do futebol - o que significaria que não poderia ser pago pela CBF por trabalhos de consultoria, como ocorreu em 2013 - e ter a sua aposentadoria suspensa pela Fifa.