Apesar de ter aprovado o rendimento da Seleção Brasileira nas vitórias por 1 a 0 sobre Colômbia e Equador, o técnico Dunga pretende avaliar novas estratégias nos próximos compromissos. Sua equipe enfrentará a Argentina em 11 de outubro, em Pequim, e o Japão no dia 14 do mesmo mês, em Singapura.
Por enquanto, a principal diferença do estilo de jogo do Brasil de Dunga para o de Felipão é a ausência de um centroavante fixo. Diego Tardelli ganhou a missão de se movimentar ao lado de Neymar, que antes tinha a companhia do contestado Fred.
“Foi a primeira vez em que esse time jogou sem ter uma referência na área, e isso é muito difícil. A movimentação deve ser bem sincronizada, com alguém sempre chegando à frente. Contamos com a versatilidade do Neymar e do Tardelli para dar certo. Também tentamos colocar mais jogadores ágeis, sem posição definida”, disse Dunga.
Na verdade, o Brasil já atuava sem um homem de área no final da passagem de Mano Menezes. O sistema acabou abolido com o retorno de Felipão meses antes de a Copa do Mundo começar.
Mesmo que Dunga incorpore novas ideias táticas à Seleção em outubro, os jogadores convocados não deverão mudar tanto. “Continuaremos com o trabalho de observação, mas sempre dando sequência. O atleta deve jogar mais vezes para adquirir confiança, para se sentir seguro para arriscar algumas jogadas”, concluiu.