Vice-campeã mundial no Brasil, a Argentina apresentou na Copa um futebol pragmático sob o comando de Alejandro Sabella, com poucos gols. Bem diferente da filosofia de Martino, evidenciada em sua estreia. Desfalque na reta final do Mundial, Di María ganhou papel de protagonista e foi o grande destaque diante da Alemanha.
No Brasil também houve mudança de técnico - Luiz Felipe Scolari por Dunga -, mas não de filosofia, pelo menos na análise de Martino. "No esquema tático, o Brasil não mudou, apesar de ter mudado alguns nomes", comentou o argentino, ressaltando principalmente a volta de Kaká à seleção.
Independentemente de esquemas táticos e mudanças no comando, o treinador argentino apostou em um grande jogo, como costumam ser os confrontos entre os rivais sul-americanos. "Com o Brasil, é o clássico de maior importância que se pode ter em nível de seleções. Jogue onde jogar, tem uma grande história."