Na entrevista coletiva, Dunga estava ao lado de Gilmar Rinaldi e comentou sobre vários assuntos do futebol, como violência, futebol chinês e reestruturação da Seleção Brasileira.
Violência
“Uma pessoa que vai ao estádio com pedaço de pau ou pedra sabe que vai infringir alguma lei. Essa pessoa precisa ser responsabilizada. Não adianta prender o cara e no dia seguinte liberar. Precisamos mudar essa filosofia e, principalmente, focar na educação dos torcedores”.
Futebol Chinês
“Lá é muito parecido com o japonês, onde eu tive uma experiência em 98. O futebol chinês voltou a investir novamente em diversas escolas de futebol, levando jogadores e treinadores. Eles não têm a experiência e a malícia que os jogadores sul-americanos têm. Para um jogador, a pior coisa é jogar com atletas que não tem esse entendimento. Você nunca sabe o que pode acontecer, eles erram as coisas mais fáceis e acertam as mais difíceis. O desgaste mental e físico é muito maior nesses países do que jogando em um lugar onde todos sabem jogar”.
Reestruturação pós-7 a 1
“Não é fácil uma seleção brasileira, mesmo tendo chegado entre os quatro melhores, se reestruturar após uma copa do mundo. Era fundamental o Brasil ganhar o primeiro jogo, e aos poucos ir melhorando a qualidade do nosso jogo e do nosso trabalho, tanto na parte ofensiva como defensiva. Tivemos resultados bons, mas precisamos ter tranquilidade agora”, finalizou.