Coutinho tem bons motivos para pleitear a vaga contra os venezuelanos. Foi bem nos amistosos pré-Copa América contra México e Honduras, quando só jogou o primeiro tempo - saiu para dar lugar a Neymar - é só não ficou no time que estreou na competição contra o Peru por ter sentido dores na coxa.
Perdeu o lugar que agora pode recuperar, até porque teve rendimento razoável na segunda etapa do confronto em que o Brasil foi derrotado pela Colômbia, na quarta-feira. E jogará da maneira que Dunga determinar - mais adiantado ou fazendo mais a armação. "Não tenho preferência de que função fazer, a minha preferência é ajudar a equipe."
O jogador do Liverpool se diz preparado até pela experiência adquirida desde que foi para a Europa. "Passei por diferentes estilos de jogo. Na Itália (Internazionale) o jogo é mais prático, na Espanha (Espanyol), mais técnico, e na Inglaterra mais intenso. Acredito que tenha melhorado no aspecto da intensidade de jogo."
Phillipe Coutinho considera esta a Copa América mais complicada dos últimos tempos e lamenta a ausência de Neymar, mas diz: "Ele é o nosso principal jogador, mas todos que estão aqui têm de estar preparados. A gente vai ter de superar a ausência do Neymar para passar de fase".