“Claro que a Seleção tem que se preparar, ter uma filosofia de jogo, um estilo, uma identidade, independentemente de qualquer jogador, mas o Neymar vai ser um condutor, um líder técnico, por muitos anos”, garantiu Kaká, ciente que, pela suspensão na Copa América, o camisa 10 da Seleção desfalcará a equipe nos dois primeiros jogos das Eliminatórias, contra o Chile e a Venezuela.
Atuando pelo Orlando City desde o início do ano, Kaká vê o futebol melhor estruturado nos Estados Unidos apesar da pouca tradição. “O futebol aqui é simplesmente mais um esporte. Nosso jogo é um evento, vai criança, família, idosos… Tudo bem organizado. É só mais um jogo, mais um esporte, mais uma diversão. É como eles tratam o esporte aqui, de uma forma muito organizada, com um respeito muito grande”, contou.
Após boas passagens por Milan e São Paulo, e um período conturbado no Real Madrid, Kaká reforça o calendário norte-americano como um fator favorável para uma sequência de atuações em bom nível. “Fisicamente estou bem, sem problema de lesão há muito tempo. Aqui é bom porque tem tempo de recuperar de um jogo para o outro, você joga a cada cinco ou seis dias. O crescimento do futebol é muito grande”, declarou.