As coisas mudaram aos 30 minutos, quando Vargas entrou de sola no atacante Lucas Paquetá. A cena foi feia e o árbitro não titubeou. Expulsou de cara o camisa 10 chileno, que sequer questionou a decisão e ainda deixou o jogo se desculpando.
O Brasil até cresceu com um jogador a mais e passou a ditar o ritmo do confronto. Em um lance de sorte, em que a bola desviou em David Neres, a Seleção Brasileira quase abriu o placar, não fosse a trave.
Na segunda etapa, como não podia ser diferente, a equipe do Chile se fechou e apostou nos contra-ataques para tentar surpreender. A pressão brasileira pelo gol da vitória foi forte e intensa, mas desorganizada e ineficaz frente a tantos erros de passes e na hora das finalizações. Mais uma vez, o gramado levou sua parcela de culpa.
Assim, após o apito final, os jogadores do Chile fizeram muita festa, e não é por menos, pois seguraram o maior favorito ao título com um jogador a menos durante a maior parte do jogo. Já aos brasileiros restaram lamentações e a certeza de que Rogério Micale terá de alterar a forma da equipe se apresentar se quiser chegar ao Hexagonal Final. Vale lembrar que os três primeiros de cada grupo se classificam. Depois, apenas as quatro melhores seleções conquistam vagas para o Mundial da categoria na Coreia do Sul.