Dia 28, uma terça-feira, o time recebe o Paraguai na Arena Corinthians, em São Paulo, com mais de 30 mil ingressos já vendidos para o confronto.
A projeção das últimas Eliminatórias aponta que o Brasil precisaria de apenas um empate nas duas partidas. Ela se baseia no histórico da competição desde que ela passou a ter o formato atual, com as equipes em jogos entre si em dois turnos. Foram cinco edições concluídas desde a adoção deste regulamento, usado pela primeira vez para a Copa da França, em 1998.
Em todas as Eliminatórias passadas, o “manual de instrução” para se chegar ao Mundial foi parecido. A média histórica do quarto colocado, o último país a garantir vaga direta na disputa, foi de 53% de aproveitamento. Isso equivale a 28 pontos, exatamente um a mais do que o Brasil tem atualmente.
Na única vez em que foi necessária campanha superior, a diferença foi pouca: 30 pontos, obtidos pelo Paraguai em 2002.
O desafio de Tite é não deixar a seleção se acomodar na disputa. A vantagem na liderança é confortável. Mesmo se perder para o Uruguai (segundo colocado), o Brasil se manterá no topo, pois está quatro pontos à frente dos próprios uruguaios, vice-líderes do qualificatório sul-americano. Equador e Chile, com 20 pontos cada, figuram respectivamente na terceira e quarta posições, enquanto a Argentina vem logo atrás, com 19, e hoje teria de disputar uma repescagem para garantir vaga na Copa.
Rival dos Brasil no Itaquerão no próximo dia 28, o Paraguai é apenas o sétimo colocado, com 15 pontos, três atrás da Colômbia, a sexta na tabela, que ainda tem Peru (14 pontos), Bolívia (7) e Venezuela (5) nas três últimas posições.