Pela Roma, Alisson disputou 14 partidas na atual temporada, todas elas por competições definidas em mata-mata. Nas últimas cinco semanas, inclusive, entrou em campo cinco vezes, seja por Liga Europa, torneio que a Roma foi eliminada pelo francês Lyon, ou na Copa da Itália - o time está nas semifinais, contra a rival Lazio.
Mas, como não esconde o desejo de atuar com mais frequência, o goleiro admite a possibilidade de trocar de clube ao fim da temporada, até para não correr o risco de perder espaço também na seleção brasileira. "Depois da temporada, a gente conversa. Tem que ser o melhor para todos e para mim, na Roma e na seleção", comentou.
Alisson, porém, acredita já ter conquistado a confiança de Tite para seguir como titular na seleção. O goleiro, aliás, começou jogando todas as partidas da equipe nas Eliminatórias sob o comando do treinador. "Tenho confiança, mas nunca soberba, mantenho os pés no chão, sabendo que tenho grandes concorrentes", disse, destacando ter mostrado seu valor logo quando Tite começou a comandar o Brasil.
"O ritmo de jogo ajuda, mas já provei que, mesmo sem jogar muito fiz um bom trabalho em um momento de transição aqui. É um pouco mais difícil, mas tenho de lidar com o que tenho em mãos. A seleção sempre foi muito bem servida e espero lidar bem com as expectativas", disse.
Se Alisson é o titular absoluto da seleção, os seus reservas têm variado. Tite já chamou Weverton - o suplente mais vezes convocado -, mas também apostou em Alex Muralha e Marcelo Grohe. O novo escolhido pelo treinador foi Ederson, do Benfica. E o concorrente ganhou elogios do goleiro da Roma nesta terça.
"Eu o acompanho e vem fazendo ótimo trabalho. Já tive oportunidade de trabalhar com ele na Copa América. É jovem, como eu, e tem potencial. Vem fazendo bom trabalho no Benfica, que é o líder do Português. Acredito que a seleção está muito bem servida de goleiros por muitos anos", comentou.