No ano passado, antes da partida contra a Colômbia, a segunda do treinador no comando da seleção brasileira, os jogadores também fizeram treino aberto na Arena Amazônia e cerca de 15 mil pessoas compareceram.
Os treinos abertos, um único a cada encontro da Seleção Brasileira quando possível, são um pedido do próprio Tite. Trata-se de uma forma de aproximar a torcida da equipe, pois assistir aos jogos é algo possível para poucos - os preços dos ingressos cobrados pela CBF partem sempre da faixa dos R$ 100 e não há entradas para todos.
Em Porto Alegre, parte dos bilhetes custava R$ 800, o que afastou o público e fez com que clarões fossem vistos na Arena Grêmio, na última quinta-feira, quando a seleção brasileira venceu o Equador por 2 a 0. Com isso, apenas 36.689 pessoas pagaram para ver a vitória em uma arena que tem capacidade para 55 mil torcedores.
Na capital gaúcha, a Seleção Brasileira realizou três treinamentos, todos eles sem presença de público. Até mesmo a imprensa teve acesso restrito e só pôde acompanhar apenas os minutos iniciais nos dois únicos trabalhos com elenco completo.
Os treinamentos fechados são a maneira encontrada pela comissão técnica para manter os jogadores focados e para Tite aproveitar ao máximo o pouco tempo de preparação. Neste domingo, a seleção brasileira realizará uma sessão sem presença de público em Manaus antes do embarque para Barranquilla, em voo fretado. A parada na Amazônia foi pensada para quebrar a longa viagem do Sul do País à Colômbia.