O comandante exaltou o maior volume ofensivo da Seleção Brasileira diante de um adversário que se preocupou mais em se defender e evitar uma possível derrota do que buscar um triunfo diante dos seus torcedores.
"Duas escolas e duas propostas diferentes, uma de pressão alta, tentando buscar o jogo articulado, e outra de compactação e de bola de velocidade. Tipo assim: 'Eu vou fazer o contra-ataque e, no seu erro, vou fazer o gol'. Esse foi o desenho do jogo. Nessas características as oportunidades são mais diminuídas. As grandes oportunidades quem teve fomos nós. E talvez, me corrija se eu estiver errado, tenha havido muito poucas oportunidades de perigo da Inglaterra", analisou o comandante.
Já ao falar sobre a importância do resultado em si, o treinador evitou ficar lamentando o fato de que a seleção brasileira não soube aproveitar as chances que teve de marcar, assim como ressaltou que, para ele, apenas o seu time mereceria ter saído de campo com uma vitória nesta terça-feira em Wembley.
"Se tivesse uma equipe para vencer o jogo seria o Brasil, pelo número de oportunidades e pelo que produziu. (…) O jogo foi mentalmente muito forte, com nível de concentração muito alto.
"Por exemplo: as movimentações táticas no segundo tempo do jogo. Um jogador que joga contra uma linha de 5 tem de estar em uma amplitude muito aberta, tem de estar em cima de linha, porque tu abre essa linha de cinco e os espaços de infiltração acabam sendo maiores. Esse jogo nos mostrou: um flutua, mas o outro deve estar muito aberto. Esse jogo nos mostrou aspectos importantes, de aprendizado para mim", completou.
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