"O 'sai que é sua, Taffarel' é emblemático. Todo moleque já ouviu isso. Ele é referência para todos, exemplo para toda a molecada. Só cumprimentei, disse que já estava doido para trabalhar', afirmou Santos, que inicialmente será a terceira opção de Tite para o gol, atrás de Ederson e Weverton, mas que se destacou em treino de finalizações desta terça.
O principal ídolo de Santos na infância, porém, parece ser Dida, outro goleiro com passagem marcante pela Seleção e pelo Cruzeiro.
"Era ele que eu costumava ser quando criança. Eu tenho ele como espelho, porque é um cara que tem uma carreira vitoriosa, um exemplo a ser seguido", acrescentou Santos.
Na Seleção, ele também reencontrou um antigo colega do Athletico-PR, Weverton. O hoje goleiro palmeirense foi o titular da meta da equipe curitibana entre 2013 e 2017, tendo Santos como seu reserva imediato e que depois o sucedeu na posição. E o goleiro destacou ser especial estar ao lado de Weverton, agora defendendo o Brasil.
"Eu conversei com o Weverton no dia da convocação. Ele me mandou mensagem parabenizando. Vai ser muito legal estar com ele, colhendo o que a gente plantou lá atrás", comentou.
Ídolos do futebol mineiro
Taffarel defendeu as cores do Atlético entre 1995 e 1998. No clube, conquistou os títulos do Campeonato Mineiro de 1995, da Copa Conmebol e da Copa Centenário BH, ambos em 1997. Disputou 191 jogos pelo clube mineiro, sofrendo 203 gols. Sua última partida pelo Galo foi a vitória por 2 a 0 sobre a Caldense, em 3 de maio de 1998, pelo Campeonato Mineiro.
Taffarel deixou o Atlético depois de disputar a Copa do Mundo de 98, quando o Brasil perdeu a final para a França, por 3 a 0. Ele foi para o Galatasaray, da Turquia. Na sequência, foi negociado para o Parma, da Itália, onde jogou por duas temporadas e encerrou a carreira em 2003.
. Dida chegou ao Cruzeiro em 1994, aos 21 anos, após se destacar no time do Vitória, vice-campeão brasileiro no ano anterior. Com a camisa celeste, o guarda-metas disputou 304 partidas e conquistou a Copa do Brasil de 1996, a Copa Libertadores de 1997, além de quatro Campeonatos Mineiros.
Apesar de sua transferência do Cruzeiro para o Milan, em 1999, foi marcada por uma briga judicial, seus feitos em campo se sobrepuseram à questão tumultuada da ida para a Europa, e o goleiro é idolatrado pela torcida cruzeirense.
Apesar de sua transferência do Cruzeiro para o Milan, em 1999, foi marcada por uma briga judicial, seus feitos em campo se sobrepuseram à questão tumultuada da ida para a Europa, e o goleiro é idolatrado pela torcida cruzeirense.