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JOGOS OLÍMPICOS DE TÓQUIO

Djokovic mira 'Golden Slam' e diz ser estranho torneio sem Nadal e Federer

Tenista sérvio aparece para coletiva de imprensa 'surpresa' antes da estreia nos Jogos Olímpicos de Tóquio e é grande favorito ao ouro

postado em 22/07/2021 09:03 / atualizado em 23/07/2021 04:38

(Foto: Jeff PACHOUD / AFP)
Novak Djokovic chegou ao centro de imprensa dos Jogos Olímpicos de Tóquio para uma coletiva "surpresa" na noite desta quinta-feira, manhã no Brasil. O sérvio, grande estrela do torneio de tênis, retirou a máscara para começar a entrevista, mas logo em seguida recebeu uma "dura" dos colegas de delegação, que também falaram com a imprensa, e voltou a usar o equipamento de proteção. Depois do momento, no mínimo, curioso - já que o número 1 do mundo ficou marcado negativamente por promover um circuito de torneios de tênis em 2020 durante momentos críticos da pandemia -, foi a hora de responder sobre os grandes feitos que pode alcançar no Japão.
 
A temporada de 2021 tem sido mágica para Djoko. O sérvio faturou os três Grand Slams disputados - Australian Open, Roland Garros e Wimbledon - e agora mira um título olímpico inédito. Ele é o grande favorito ao ouro em Tóquio, já que é o único do "big 3" a disputar a competição. Roger Federer e Rafael Nadal estão fora.
 
"Eu não participei de muitos torneios nos últimos 15 anos sem Roger (Federer) e Rafa (Nadal). Então, é um pouco estranho, para ser sincero, porque costumo competir com pelo menos um deles. Mas ainda assim alguns dos grandes jogadores do mundo estão aqui", disse.
 
Djoko busca um feito que só a lendária Steffi Graf conseguiu: conquistar o 'Golden Slam'. Ou seja, vencer, numa mesma temporada, os quatro Grand Slams e o ouro olímpico. A alemã teve a temporada perfeita em 1988, quando tinha apenas 19 anos. Aos 34, o sérvio chega a Tóquio num dos grandes momentos da carreira.
 
(Foto: João Vitor Marques/Superesportes)
 
 
"Eu não tenho falado com Steffi, mas se você conseguir me colocar em contato com ela e perguntar como ela fez (risos)", respondeu ao repórter. "Eu tenho muito respeito e admiração por Steffi, pelo que ela alcançou e o que ela deixou para o nosso esporte", prosseguiu.
 
"Quando eu estava pensando no feito que ela alcançou, eu não pensei que seria alcançável, pensei que só haveria uma pequena chance de acontecer de novo. Mas agora isso parece mais realista para mim", completou.

O início da caminhada de Djokovic em Tóquio será contra o boliviano Hugo Dellien, na quadra principal do Ariake Tennis Park.

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