Menos de 24 horas depois, às 3h de domingo, voltará à quadra para tentar o título das duplas mistas, ao lado da russa Elena Vesnina, contra Horia Tecau (ROM) e Coco Vandeweghe (EUA)Desde Maria Esther Bueno, em sete oportunidades na década de 1960, um tenista do país não disputava duas decisões em uma mesma edição em torneios de primeira grandeza.
Ao Superesportes, Bruno Soares falou sobre o excelente início da parceria com Murray, depois de resultados instáveis com Alexander Peya em 2015, comentou as mudanças em seu jogo e elegeu o trabalho com o novo treinador, o mineiro Hugo Daibert, e a intensificação do trabalho físico na pré-temporada como fatores fundamentais para o sucesso na Austrália
Analisando esse início de temporada com o Jamie Murray (11v-1d), o que mais encaixou no jogo de vocês?
Foi fácil se adaptar ao jogo dele, depois de quase quatro anos com o Alexander Peya?
Sim, porque eu já o conheciaEle tem o jogo um pouco diferente do Alex, apesar de os dois serem grandes voleadores, agressivos na rede
Você aproveitou o fim de ano para mudar algo no seu jogo ou na rotina para começar melhor em 2016?
E o quanto isso influenciou no seu jogo?
Estou me sentindo mais rápido, me movimentando bem na rede, com reflexo bom e isso se deve ao trabalho dele (preparador físico)
Vocês vão enfrentar Radek Stepanek e Daniel Nestor, dois dos tenistas mais experientes do circuito...
É uma dupla muito experiente, que já estiveram nesta situação várias vezes São dois caras que também estão iniciando parceria esse anoQuem está em final de Slam é porque está jogando o mais alto nívelTemos que concentrar e fazer o que tem que fazer.
Você vem de uma sequência desgastante, chegando à final das duplas masculinas e mistasO quanto isso influencia?
O fato de eu jogar em mista não vai influenciarSó em um dia durante o torneio que joguei duas vezesHoje em dia acho legal jogar a mista, pois me mantém competindo, focado no jogo e para mim tem sido bomVou me preparar da mesma forma para todos os jogosE jogar com toda vontade do mundo.