"A dor foi constante durante semanas. Alguns dias mais forte, alguns dias com menos intensidade e obviamente tomando algumas coisas (medicamentos) para acabar com ela imediatamente", disse o atual número 1 do mundo na entrevista coletiva após a sua eliminação. "O tratamento às vezes funciona, outras vezes não. Simplesmente o próprio corpo te diz quando já não pode mais continuar (jogando)", prosseguiu.
Djokovic se negou a dizer qual é o grau de sua lesão no ombro, que passou a incomodá-lo com maior frequência a partir da vitória por 3 sets a 0 sobre o argentino Juan Ignacio Londero, na última quarta-feira, pela segunda rodada. Depois, na terceira, na sexta-feira, também ganhou em sets diretos do norte-americano Denis Kudla.
"Me retirei (do torneio) e te disse que era o ombro esquerdo. Não tenho mais nada que dizer. Não quero falar das minhas lesões.
Mesmo com a derrota - só conseguiu somar 180 dos 2.000 pontos que defendia em Nova York -, Djokovic não perderá o posto de número 1 do mundo ao final do US Open. Mas lamentou não poder encostar no número de títulos de Grand Slam conquistados até agora por Roger Federer e Rafael Nadal. O sérvio tem 16 taças, contra 20 do suíço e 18 do espanhol.
"Não é nenhum segredo que desejo e tenho o objetivo de ganhar o máximo de títulos de Grand Slam e alcançar a marca de Roger. Mas ao mesmo tempo há um longo caminho pela frente e espero jogar por muito mais anos. Planejo isso. Não vejo um final (de carreira) no horizonte", completou Djokovic..