“Eles estão com um início de temporada muito bom e nós estamos nos ajustando com muitas dificuldades em relação à lesões. Estou procurando da melhor forma procurar a melhor formação para que possamos produzir mais e voltar a vencer também. Faltou a nossa equipe produzir mais que o adversário. Enfrentamos uma equipe que tem muita qualidade e nós não conseguimos furar o bloqueio. Tentamos buscar o resultado de forma bem equilibrada, porém não tivemos essa capacidade. Valorizamos o ponto, pois ele pode fazer a diferença lá no final, pois estamos a apenas uma vitória e temos três jogos”, explicou Dal Pozzo.
“Quando você perde dois ou três jogadores de alto rendimento - e que seriam titulares - é difícil. A função do técnico é buscar as soluções. E elas demoram um pouquinho. Não é de uma hora para a outra que vamos voltar a jogar em alto nível como jogamos com o Toledo, o Sport e o Botafogo. Já tivemos atuações em casa com excelência, depois perdemos alguns jogadores e agora estamos nos reconstruindo como equipe e como clube. Temos de saber que as oscilações vão aparecer. Queríamos vencer o jogo e sabemos que os torcedores vêm ao estádio para isso. O Náutico vem em ascensão e com o apoio de todo mundo, vamos voltar a ser fortes e vamos voltar a jogar um bom futebol, que é aquilo que me compete, mas por conta das lesões, nós encontramos dificuldades”, complementou.
Quanto às críticas sofridas pela segunda vez na Copa do Nordeste - a primeira foi no empate por 1 a 1 contra o River-PI, na primeira rodada da competição -, Dal Pozzo pediu calma aos torcedores relembrando toda a dificuldade sofrida para alcançar os objetivos em 2019. Vale lembrar que o atual comandante chegou ao Náutico após a queda de Márcio Goiano para estrear na seletiva da Copa do Nordeste precisando vencer a partida para levar o Timbu ao torneio regional e que na sequência do trabalho, acabou vencendo a Série C do Campeonato Brasileiro.
“Eu estranharia se o torcedor aplaudisse empatando em casa. É uma revolta do torcedor e eu não vou dizer se é normal. Quando cheguei, no ano passado, eu peguei um cenário muito difícil, aqui no Náutico. Precisávamos ganhar um jogo de seletiva para participar dessa competição que estamos disputando (Copa do Nordeste) e que hoje o Náutico estaria classificado. Peguei a Série C, que é um terror, difícil, complicada e colocamos na Série B sendo campeões. E não estamos nos aproveitando penas das conquistas. Trabalhamos muito em dezembro, tivemos uma sequência dura de jogos, tanto para nós quanto para as outras equipes, e nós suportamos isso. Fomos eliminados na Copa do Brasil e voltamos para a nossa realidade que é a Copa do Nordeste e o Campeonato Pernambucano, nos quais estamos bem classificados, mas temos que entender as questões das lesões."
