None

NÁUTICO

Ansioso, Camutanga detalha recuperação para retornar ao Náutico: "não vejo a hora"

"Arquibancada é lugar para torcedor", comentou o jogador, que alimenta ansiedade para voltar a dividir lances com os companheiros dentro de campo

postado em 31/03/2020 11:50 / atualizado em 31/03/2020 12:11

(Foto: Léo Lemos/CNC)
Em pós-cirúrgico, o zagueiro Camutanga está contando os dias para “bater o tempo da recuperação” da reconstrução dos ligamentos do seu joelho esquerdo, e poder estar de volta ao elenco do Náutico. Com quatro meses e dez dias completados nesta terça-feira, a expectativa de retorno está entre os meses de julho e agosto. O defensor de 26 anos também falou a sensação de ter assistido ao desempenho dos companheiros diretamente da arquibancada, nos últimos jogos, antes da pandemia.

No primeiro jogo da fase final da Série C, diante do Sampaio Corrêa, Camutanga sentiu dores no joelho esquerdo. Após a avaliação dos médicos do Timbu, uma lesão ligamentar foi constatada. E, após a realização da cirurgia, o jogador segue o tratamento, aguardando o momento de, enfim, poder voltar a jogar. O que só está previsto para acontecer no segundo semestre.

“A recuperação é boa, graças a Deus, estou com quatro meses e 10 dias de recuperação e evoluindo bem. Estou ganhando musculatura, que é primordial para esse processo de recuperação”, explicou o Zagueiro alvirrubro. Além do físico, outro fator que também deve ser monitorado pelo atleta é a ansiedade. “Não vejo a hora de voltar logo aos gramados, e fazer aquilo que mais ano, que é jogar futebol e ajudar a nossa equipe a conquistar grandes coisas. Tô ansioso demais, mas já já vai bater o tempo da recuperação e eu vou estar de volta com os meus companheiros”, confessou.

Desde o início do seu afastamento, Camutanga passou a acompanhar o Náutico das arquibancadas, o que não o agradou tanto. Otimista, ele quer trocar o “lugar de torcedor” pela “guerra” em breve, para assim voltar a fazer o que gosta. “Da arquibancada sempre é ruim estar acompanhando. A pessoa fica naquela ansiedade de querer ajudar dentro de campo, mas estava vibrando com os meus companheiros em cada lance e em cada dividida, e feliz de está ali acompanhando eles no dia a dia. Não vejo a hora de voltar para ajudar eles dentro de campo. Arquibancada é lugar de torcedor, e a gente que trabalha com futebol e joga, quer estar dentro de campo, mostrando nosso potencial e trazendo alegria para a torcida alvirrubra. Logo logo vou estar voltando e ajudando os meus companheiros nessa guerra”, disse com otimismo.