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NÁUTICO

Justiça do Trabalho da Bahia condena Náutico a pagar R$ 356 mil a ex-atacante Gilmar

Ex-jogador alvirrubro, que deixou o clube em 2018, alega não pagamentos de salários, direitos de imagem e indenização por estabilidade acidentária

postado em 03/08/2020 19:43 / atualizado em 03/08/2020 19:58

(Foto: Ricardo Fernandes/DP)
Os fantasmas das más administrações do passado seguem assombrando o Náutico. A Vara do Trabalho de Ipiaú, na Bahia, condenou o clube alvirrubro ao pagamento de mais de R$ 350 mil ao ex-atacante Gilmar, que defendeu o Timbu em duas ocasiões. O processo é de 2018 e cobra valores referentes a rescisão unilateral do contrato enquanto o atleta se recuperava de lesão no joelho e estava afastado pelo INSS.

O valor exato a ser pago pelo Náutico, de acordo com a decisão da juíza Flávia Muniz Martins é de R$ 356.685,07. A condenação foi publicada na última sexta-feira e o clube tem o prazo total de oito dias para recorrer da decisão. 

"O Gilmar foi dispensado em momento delicado da carreira, enquanto estava afastado por uma lesão grave. Cobramos indenização pela estabilidade acidentária, salários atrasados e direitos de imagens não pagos", explicou o advogado do jogador, Dyego Tavares. Também constam na ação falta de depositos de FGTS e 13º salário.

Segundo a petição do advogado, o Náutico não pagou direitos de imagem dos meses de dezembro de 2017, janeiro, fevereiro, março, abril e setembro de 2018, além de ter sofrido redução salarial unilateral. No cálculo, a maior parte da dívida diz respeito a "indenização estabilidade acidentária", que representa R$ 175.115,31.

Gilmar defendeu o Timbu em duas oportunidades. A primeira em 2008 e 2009, quando foi um dos destaques do time, atuando em 50 partidas com 20 gols marcados. Já a segunda ocorreu em 2017 e 2018, quando entrou em campo apenas 18 vezes, com dois gols marcados, fazendo parte do elenco rebaixado à Série C.

Procurado pela reportagem, o vice-presidente jurídico do Náutico, Bruno Becker, informou que o clube já está ciente da ação, mas que ainda espera ser notificado oficialmente para tomar uma posição.
(Foto: Reprodução)
 
 
(Foto: Reprodução)