None

NÁUTICO

Dal Pozzo aprova setor defensivo do Náutico e vê necessidade de 'consolidação do trabalho'

Segundo treinador, elenco do Timbu entendeu espírito da Série B; comandante lamentou saída por lesão do meia-atacante Jorge Henrique

postado em 12/08/2020 01:03 / atualizado em 12/08/2020 01:14

(Foto: Caio Falcão/CNC)
O saldo de apenas um ponto ganho nos seis primeiros disputados frustrou as expectativas alvirrubras para o início do Náutico na Série B. Na busca por se consolidar entre os postulantes da briga pelo acesso à Série A, o Timbu, que ainda não conseguiu vencer na competição, teve seu desempenho defensivo enaltecido pelo técnico Gilmar Dal Pozzo. O comandante ainda apontou que a sua principal preocupação é o desenvolvimento ofensivo da equipe. 

“Acho que nosso espírito melhorou. Entendemos o espírito da competição. A Série B é um torneio que eu conheço bem. É competitiva e muito forte. Gostei do nosso time hoje e se a gente tivesse essa atitude contra o Avaí, teríamos somado pontos. Tivemos uma defesa muito segura, muito forte, mas nossa posse de bola precisa evoluir. Esse é o nosso grande desafio nesse momento. Evoluímos na fase defensiva, foi uma partida bastante satisfatória, não tomamos gol”, contou. 

Com pouco tempo para resolver os problemas, pois já volta a campo contra o CRB, no sábado, novamente nos Aflitos, às 19h, Dal Pozzo aponta que os acertos serão feitos na base da conversa. Segundo o comandante, estes ajustes são um passo importante para a consolidação do trabalho visando encaixar uma sequência de vitórias que possibilitará a subida alvirrubra na tabela. 

“Precisaremos de dois dias para deixá-los plenamente recuperados para buscarmos um grande jogo no sábado contra o CRB. Vai ser mais na base da conversa mesmo. Temos um padrão definido e o que tem atrapalhado bastante é que temos perdido muitas peças de última hora. Nosso desafio é fazer os ajustes consolidando o trabalho. Existe uma probabilidade muito grande de encaixarmos duas ou três vitórias para que possamos subir na tabela, mas antes das vitórias, temos que consolidar o que tem sido feito”, explicou. 

Quanto a perda de peças, Dal Pozzo que já não teve Thiago e Wilian Simões, devido ao teste positivo para Covid-19, ainda teve de sacar Jorge Henrique, com um problema muscular, durante a primeira etapa da partida, algo que acabou prejudicando a proposta de jogo idealizada diante do Fantasma. 

“O Jorge Henrique pediu para sair. Ele sentiu uma fisgada na coxa e a saída dele foi por causa da lesão. Tínhamos uma ideia de fazer um jogo mais controlado com ele e o Jean atuando como meias. Depois que perdemos o Jorge, ficamos, principalmente, sem reter a posse de bola. Com as peças que eu tinha a nossa proposta teve de ser um jogo mais direto colocando o Erick e usando o Dadá (Belmonte) pelo lado de campo, dependendo mais da individualidade e verticalizando mais as jogadas, pois eram o que permitiam as peças de reposição”, concluiu.