A entidade máxima do futebol sul-americano já usou a tecnologia nas retas finais da Sul-Americana e da Libertadores de 2017. “Quando implementamos, vimos que nossos árbitros tiveram uma ajuda nesse sentido (durante a Copa do Mundo) já que conhecem o trabalho com o VAR, porque treinaram com o VAR, o que os ajudou bastante durante este Mundial”, explicou Domínguez.
Na decisão da Copa Sul-Americana do ano passado. o colombiano Vilmar Roldán precisou do vídeo para confirmar um pênalti para o Independiente-ARG, na decisão diante do Flamengo. Na Libertadores, o Lanús teve uma penalidade máxima marcada a seu favor na semifinacontra o River
A utilização do VAR não é novidade na competição sul americana, o sistema já foi utilizado nas semifinais e finais da Libertadores de 2017, quando teve um papel decisivo na confirmação da passagem do Lanús-ARG para a final da competição. Na ocasião um pênalti foi marcado contra o River Plate-ARG, após interferência do árbitro de vídeo.
Na primeira fase da Copa do Mundo, o VAR marcou nove dos 20 pênaltis apontados pelos árbitros de campo. Porém, o sistema não recebeu só elogios. Após o empate com a Suíça, na estreia do torneio, a CBF entrou com uma representação junto à Fifa, por entender que o Brasil foi prejudicado no lance do gol de Zuber. Além disso, os brasileiros reclamaram de uma penalidade em Gabriel Jesus.
Vetado no Brasileirão
Em fevereiro, durante uma reunião do Congresso técnico da CBF, 12 clubes (Corinthians, Santos, América-MG, Cruzeiro, Atlético-MG, Atlético-PR, Paraná, Vasco, Fluminense, Sport, Vitória e Ceará) votaram contra a utilização do VAR no Campeonato Brasileiro de 2018. Para os times que se disseram contra o uso da tecnologia, a CBF deve ser a responsável pelos gastos com o árbitro de vídeo.
Apesar dos possíveis gastos, o recurso ainda recebeu sete votos a favor: Flamengo, Botafogo, Bahia, Chapecoense, Palmeiras, Grêmio e Internacional. O São Paulo foi o único clube que preferiu não votar sobre o assunto.
*estagiária sob a supervisão de Victor Gammaro