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Brasília encara Camboriú em busca da primeira vitória na Superliga Feminina

Partida ocorre nesta sexta-feira (30/11), às 20h, no Ginásio Sesi Taguatinga. Time catarinense é dirigido por técnico formado na capital do país

postado em 30/11/2018 00:45 / atualizado em 30/11/2018 16:56

Diego Carvalho/VBC
No feriado do Dia do Evangélico, o trabalho do Brasília Vôlei é conquistar a primeira vitória na Superliga Feminina 2018/19. A equipe brasiliense entra em quadra nesta sexta-feira (30/11), às 20h, contra o Balneário Camboriú, no Ginásio Sesi Taguatinga, pela quinta rodada do torneio.
 
O confronto entre os times, que estão em fases quase idênticas, marca o retorno de um velho conhecido à capital federal. Mauricio Thomas, técnico do Balneário Camboriú, nasceu em Brasília e comandou um time de vôlei da capital do país na Superliga. Mauricio foi treinador da extinta Brasil Telecom em 2006, último ano em que a equipe residiu no Distrito Federal. 
 
Nas duas temporadas seguintes, o grupo se mudou para Brusque, em Santa Catarina, e Mauricio continuou no comando da equipe até 2009. A alegria de voltar a Brasília, cidade que lhe deu a oportunidade de trabalhar com o vôlei, é grande. “Eu joguei vôlei pelas seleções do DF e fui treinador aqui. Tenho um carinho muito grande, porque foi graças a essa cidade que eu consegui trabalhar com o vôlei”, afirma o técnico da equipe catarinense. 
 
A última vez em que esteve na capital federal foi em 2015. A oportunidade de retorno também servirá para reencontrar amigos e familiares. No entanto, a confraternização acontecerá apenas depois do jogo, pois o foco principal é a partida. Ele acredita em um jogo equilibrado entre as equipes. “Somos times parecidos. Fomos os últimos a serem montados por conta do baixo investimento”, explica. 
 
Os dois times têm campanhas parecidas: nenhuma vitória e apenas um ponto. A diferença fica por conta dos sets vencidos na competição. Nesse quesito, o Brasília Vôlei tem apenas um a mais do que o time de Santa Catarina: quatro contra três. Portanto, ambos buscam a vitória para se afastar da zona de rebaixamento da competição. Enquanto o Brasília está em 10º, o Balneário Camboriú está logo abaixo em 11º, penúltima colocação. As duas piores equipes serão rebaixadas ao fim da competição. 

Programe-se

Superliga Feminina - 5ª rodada
Brasília x Balneário Camboriú 
Quando: nesta sexta-feira (30/11)
Horário: 20h
Local: Sesi Taguatinga (QNF 24)
Ingressos: R$ 20 (meia), à venda na bilheteria do Sesi Taguatinga ou pela internet no site do Tíquete Fácil

Chance de subir na tabela 

Nadine Oliver/Brasília Vôlei
Apesar de afirmar que ainda é cedo para sentir a pressão de se afastar da zona de rebaixamento, o técnico da equipe candanga, Hairton Cabral, acredita que o jogo é decisivo para o time. “É fundamental fazer uma boa apresentação e ter a chance de subir na tabela. Até mesmo para poder crescer e ganhar um pouco mais de motivação”, explica o treinador. 
 
Para Cabral, os duelos contra equipes consideradas favoritas ao título nas rodadas iniciais do torneio explica a atual classificação do Brasília. “Na verdade, a gente havia previsto que sofreria um pouco no início por conta dos adversários que enfrentamos. São os três mais bem colocados no campeonato”. O time do DF caiu diante de Minas, Sesc/RJ e Praia Clube, os três que lideram a tabela de classificação. Sofreu ainda uma quarta derrota, contra o Curitiba, contra quem sonhava obter a primeira vitória, na terça-feira passada. 
 
Hairton crê que dificilmente a ponta da tabela irá mudar, mas acredita que a permanência na Superliga apenas será definida em meados do returno, previsto para começar em janeiro de 2019. “Na pior das hipóteses, já enfrentamos os três primeiros. Passamos pelo pior e a tendência é conquistar mais pontos. Continuamos na briga pela classificação”, afirma. 

Reforço 

Para vencer o time de Balneário Camboriú, estreante da Superliga, Hairton conta com um reforço que pode ajudar o time de Brasília: a regularização da jogadora argentina Mimi Sosa, que esperava a documentação para poder entrar em quadra. Além de ter passado pela seleção argentina, a central atuou no Rio do Sul, Pinheiros e São Cristóvão.
 
Mimi chegou a jogar o Campeonato Mineiro com o Brasília, mas ainda não jogou na Superliga com o time. O treinador celebra a provável estreia. “Se ela estivesse conosco em quadra, alguns resultados poderiam ser diferentes, mas não adianta chorar pelo leite derramado”, comenta Hairton, que conta com todo o time à disposição para o jogo.